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Presidentes latino-americanos fazem votos pela saúde de Chávez

Frente ao anúncio nesta terça-feira (21) pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, sobre a nova operação a que deve se submeter para extrair uma lesão na zona pélvica de seu corpo, seus pares latino-americanos manifestaram solidariedade e fizeram votos por sua saúde.

“Cristina Fernández (presidente de Argentina) me chamou e falamos um pouco. Chegaram mensagens de Daniel Ortega (presidente da Nicarágua), de (José) "Pepe" Mujica (chefe de Estado do Uruguai), de Evo Morales (presidente da Bolívia)", informou Chávez à estatal VTV.

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Disse que os mandatários “se mostraram muito preocupados” e os intimou a não se preocuparem “que somos filhos de Bolívar, como disse o grande Simón Díaz (cantor folclórico venezuelano): sou o homem das dificuldades”.

Após o anúncio, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, enviou uma mensagem de apoio em nome de seu governo na qual faz votos que a saúde de Chávez seja recuperada.

“O presidente Chávez soube que estava novamente doente e fazemos votos para que recupere sua saúde”, disse Santos em um ato no Palácio de Narinho, sede do executivo.

Ressaltou que com Chávez “hoje cultivamos boas e respeituosas relações com os governos vizinhos da Venezuela e do Equador.

Indicou ainda que “com o presidente Chávez somos, em muitas coisas, como água e azeite. Mas isso não nos impede de trabalhar juntos, em um ambiente de harmonia, por objetivos que são comuns, como a prosperidade e a segurança de nossos povos, e os resultados são cada vez melhores”.

Por sua vez, o presidente de Nicarágua, Daniel Ortega, após comunicar-se com Chávez, se solidarizou publicamente com seu homólogo e disse em um ato oficial celebrado em Manágua que “Deus saberá seguir acompanhando-o nesta batalha”.

Acrescentou que Chávez “está novamente lutando a batalha pela vida” e que deve ser submetido a uma nova cirurgia, porque assim “recomendam os médicos”.

Sem alarde

Chávez informou que o lugar onde será realizada a operação será em Havana, no mesmo onde foi retirado o tumor cancerígeno em 2011.

“Vamos a Havana, mas não esta noite, e sem correria e tudo em seu devido momento (…) estou me preparando para o fim de semana”, afirmou.

Reiterou que é certo que na operação será retirada a lesão “que tem altas possibilidades de ser maligna”, também não há motivo ara se alarmar nem se assustar, e lembrou que nesta quarta-feira (22) continuará sua agenda presidencial normalmente.

Fonte: TeleSur
Tradução: da Redação do Vermelho