Ministério da Fazenda critica ‘juros bancários muito elevados’
Em mais uma oportunidade, o governo indica insatisfação com os altos juros cobrados pelos bancos. Em documento divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Ministério da Fazenda, o órgão afirma que o spread bancário — diferença entre o que o banco paga para captar dinheiro e quanto ele cobra para emprestar — para pessoas jurídicas ainda é muito alto.
Publicado 14/02/2012 10:51
Na semana passada, o Vermelho noticiou que a presidente encomendou aos seus técnicos um estudo sobre a composição do spread e o que pode ser feito para que ele seja reduzido. Com sua redução, as taxas de juros também poderiam ser reduzidas.
"O spread incentiva a realização de captações externas por empresas brasileiras que possuem acesso ao mercado internacional", afirma o caderno "Economia Brasileira em Perspectiva".
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Banco Central, o spread bancário fechou o ano passado em 26,9 pontos percentuais, contra 23,5 pontos no fim de 2010.
Juros
A pesquisa divulgada nesta segunda-feira (13) pelo BC, o Boletim Focus, mostra uma redução na projeção do mercado para a alta da taxa básica de juros (Selic) no ano que vem.
Os analistas ouvidos pela instituição agora estimam que a taxa estará em 10,50% em dezembro de 2013, ante expectativa de 10,75% na semana passada.
Com informações da Folha de S. Paulo