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Líbano reitera apoio a diálogo para resolver crise síria

O chanceler do Líbano, Adnan Mansour, reiterou a posição de seu país de que o diálogo é a única via para resolver a crise na Síria e advertiu que toda intromissão estrangeira complicará ainda mais a situação.

Em entrevista à televisão síria, Mansour recusou toda forma de interferência vinda do exterior e ratificou que o Líbano se opõe à internacionalização da crise ou remeter a questão ao Conselho de Segurança da ONU.

Mansour recordou que, desde o princípio, Beirute tomou distância das decisões impostas pela Liga Árabe no melhor interesse da Síria e do Líbano.

Mansour disse que membros do Exército libanês e dos corpos de segurança foram instalados ao longo da fronteira com a Síria para evitar qualquer tipo de infiltração de grupos armados ou materiais bélicos.

A agência libanesa de notícia reportou que as autoridades militares desse país emitiram ordens de prisão contra dois cidadãos suspeitos de introduzir armamento na Síria.

O juiz do tribunal militar – agregou a fonte – interrogou-os e ordenou sua detenção por tráfico de armas e munições. O Exército já prendeu outros indivíduos pelas mesmas razões.

No entanto, outros meios da imprensa noticiaram que grupos armados utilizam a localidade fronteiriça de Wadi Khaled como base para suas operações contra a Síria.

Inclusive, as autoridades sírias prenderam o cidadão libanês FadiFaisal Moussa, que confessou em Damasco à televisão que se dedicava ao contrabando de armamento de Wadi Khaled para a localidade de Tal Kalakh, na província de Homs.

Mansour explicou à televisão síria que Beirute desaprova esses movimentos clandestinos, assim como todo tipo de interferência estrangeira na Síria, ao mesmo tempo em que destacou a postura firme da Rússia e da China, a qual qualificou de valente, de vetar no Conselho de Segurança uma resolução parcializada contra a Síria e defender em troca por uma equilibrada e objetiva.

Fonte: Prensa Latina