Organização mundial pede a Obama libertação dos cinco cubanos
A Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM) pediu ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que liberte os cinco antiterroristas cubanos injustamente presos em seu país há mais de 13 anos.
Publicado 07/02/2012 09:50
Mulheres de 23 países reunidas na cidade portuguesa de Almada, distrito de Setúbal, reivindicam em carta dirigida ao governante a imediata libertação de Gerardo Hernández, Fernando González, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e René González.
A FDIM, que reúne centenas de agrupamentos e expressa a voz e vontade de milhares de mulheres do mundo, pediu a Obama esse gesto humanitário, em correspondência com o Prêmio Nobel da Paz que ostenta.
Fundada em 1945, a organização mundial, que prepara em Portugal seu XV Congresso, que se realizará de 8 a 12 de abril em São Paulo, Brasil, dedicou este fim de semana uma jornada à solidariedade a Cuba e à Palestina.
Em nome da Federação de Mulheres Cubanas, a delegada Elpidia Moreno agradeceu o respaldo para a ilha caribenha.
Moreno aludiu, em particular, às múltiplas ações empreendidas por todas as integrantes da FDIM, que em cada um de seus países mobilizam a opinião pública para conseguir a libertação de seus cinco compatriotas.
María Guerrero de Sousa, presidenta da Câmara Municipal de Almada, destacou que esses lutadores, conhecidos como os Cinco nas numerosas campanhas mundiais a favor de sua libertação, são um digno exemplo de resistência.
Guerrero de Sousa recordou que os Cinco representam um povo que suporta há mais de 50 anos bloqueio, fustigamento e atos de terrorismo por parte dos Estados Unidos, com um saldo de mais de cinco mil vítimas entre mortos e mutilados.
Por sua vez, Regina Marques, coordenadora do Movimento Democrático de Mulheres Portuguesas, exortou a não descansar até que Gerardo, Antonio, Ramón, Fernando e René regressem à Maior das Antilhas.
Destacou a importância de multiplicar as ações dirigidas aos Estados Unidos para que a opinião pública conheça esta injustiça, a qual, denunciou, se prolonga por mais de 13 anos e é silenciada pelos meios de imprensa norte-americanos e de seus aliados na Europa.
Na mesma linha pronunciou-se a brasileira Márcia Campos, presidenta da FDIM, que solicitou a todas as organizações femininas do planeta a defender a causa dos Cinco.
Do ato solidário participaram o embaixador de Cuba em Portugal, Eduardo González, e seu homólogo palestino.
Fonte: Prensa Latina