Agnelo sanciona lei que democratiza escolas públicas do DF
A partir de abril, diretores e vice-diretores das 649 escolas públicas do Distrito Federal (DF) serão escolhidos pela comunidade escolar (professores, funcionários, alunos e pais de alunos). Não haverá mais escolha antecipada, pelo governo, dos nomes a serem votados, ao contrário do que ocorre atualmente. A lei que cria a Gestão Democrática do Ensino Público do DF foi sancionada terça-feira (7) pelo governador Agnelo Queiroz. A lei foi aprovada no final de 2011 pela Câmara Legislativa.
Publicado 07/02/2012 19:53 | Editado 04/03/2020 16:41
Qualquer servidor da educação poderá ser candidato, desde que tenha graduação em licenciatura. Todos também estão aptos a votar, além de alunos acima dos 13 anos e seus pais e responsáveis. "É um momento histórico porque estamos tornando as escolas democráticas de fato. É uma conquista para todos", argumentou o governador Agnelo Queiroz durante a solenidade de assinatura, na Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (EAPA), em Brasília.
Os atuais diretores tiveram o mandato encerrado no dia 31 de dezembro do ano passado. No entanto, permanecerão no cargo até que os próximos assumam as funções. O prazo máximo para realização das eleições é 180 dias a contar a partir de ontem, data de sanção da lei. O GDF não prevê dificuldades para que o processo seja desencadeado até lá. "A questão agora é fazer com que as famílias participem do processo, que a comunidade escolar como um todo se envolva no processo", resume o secretário de Educação do DF, Denilson Bento.
Almiro Marcos, do Correioweb