PCdoB defende negociação e solução rápida na greve dos policiais
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA), que também é pré-candidata nas eleições para Prefeitura de Salvador (BA), defende negociação com os policiais militares que estão em greve na Bahia e criticou o fato do movimento ter sido considerado ilegal pela Justiça. “Esta ação não deve ser judicializada. Isto tem que ser resolvido e logo”, afirmou.
Publicado 03/02/2012 15:28
O presidente estadual do PCdoB, deputado federal Daniel Almeida reconhece o legítimo direito de as categorias reivindicarem melhorias salariais e benefícios para os servidores, inclusive a Polícia Militar, que presta serviço tão relevante à Bahia. Mas destaca que é importante e necessário valorizar o espaço de negociação, “que deve ser feita respeitando o Estado, a democracia e, principalmente, os direitos dos cidadãos. Os atos que presenciamos nos últimos dias mostram que esses valores não estão sendo considerados por esse grupo de policiais”, disse o parlamentar.
O clima gerado pelo movimento de policiais no estado da Bahia nos últimos três dias foi repudiado pelo Partido. “O PCdoB condena veementemente todos esses atos de vandalismo registrado na capital e em algumas cidades do interior. Reafirmamos nossa solidariedade, apoio e compromisso com o governador Jaques Wagner e todo o seu governo com as ações tomadas para a manutenção da ordem e garantia da tranquilidade e dos direitos dos cidadãos baianos”, destacou Almeida.
Na festa de Yemanjá , comemorada nesta quinta-feira (2), Alice Portugal , foi taxativa: “Tem que haver negociação. Governo tem que sentar com categoria e resolver”.
Alice reuniu-se ao povo e filiados do PCdoB no cortejo puxado por marchinhas e protestos. Além de anunciarem a candidatura de Alice, os cartazes exibidos faziam críticas ao atual prefeito, João Henrique (PP): “João, viciado em contas rejeitadas”.
A pré-candidata disse que estava na festa para fazer pedidos a Yemanjá: “Estou aqui para pedir a Yemanjá mais dignidade para nossa população e para nossa cidade que está abandonada”, disse, comparado o prefeito João Henrique ao comandante do navio que naufragou na Itália no início deste mês. “João Henrique não ter participado da sessão de abertura da Câmara deixou a cidade à deriva. Um absurdo”.
E no caminhar acelerado já contornando o cenário da festa, ao lado da vereadora de Salvador, Olívia Santana (PCdoB), a deputada resumiu em duas palavras como está a candidatura nestas eleições: “Firme e forte”.
De Brasília
Com agências