Osmar Júnior avalia como positiva atuação do PCdoB em 2011
O líder do PCdoB na Câmara, deputado Osmar Júnior (PI), ao avaliar o ano legislativo de 2011, considerou a atuação da bancada do partido como determinante nas vitórias do governo em projetos aprovados e analisados no Congresso.
Publicado 24/01/2012 12:27 | Editado 04/03/2020 17:00
Segundo ele, a bancada do PCdoB teve papel decisivo no ano passado e se mostrou coesa e atuante, votando unida em matérias de interesse do partido e do governo e relatando e debatendo importantes projetos para o país.
Nos embates de 2011, Osmar Júnior observa ainda que ficaram bem claras as posições das forças políticas representadas na Casa e o modo como essas forças enxergam o país.
Osmar Júnior lembra que esse embate muitas vezes mostrou que o país enfrenta dois problemas. Um é a crise econômica que vem de fora e ronda nosso país; outro é o terrorismo oposicionista que, sem propostas concretas de país, ainda inconformada com as sucessivas derrotas eleitorais e contrária ao desenvolvimento com inclusão social, tem apelado para o terror midiático.
“Terminamos 2011 como começamos, debatendo convocação de ministros, fruto dos ataques da oposição, que a qualquer denúncia publicada pede-se a sua convocação”, observa, lembrando que a democracia está funcionando plenamente, diferentemente do período das privatizações, em que o patrimônio público foi dilapidado sem qualquer participação da sociedade.
A consequência desses embates, ressalta ele, é que grandes e importantes debates foram adiados, como as reformas política e tributária. O PCdoB, lembra, defende a ampliação dos espaços democráticos a serem implementados na reforma política e rechaça a restrição partidária e política.
No caso da reforma tributária, Osmar Júnior diz que ela está sendo realizada em retalhos, e lembra o caso dos royalties do petróleo. “Essa reforma é muito difícil de ser feita, porque a legislação brasileira é complexa e envolve três níveis de governo (municipal, estadual e federal) e ainda não temos ainda a capacidade de convergir consensualmente para um novo modelo tributário”, diz Osmar Júnior.