Putin ressalta necessidade de modernizar e fortalecer a Rússia
O primeiro ministro russo, Vladimir Putin, afirmou nesta segunda-feira (16) que é a favor de que a Rússia seja forte, economicamente estável e modernizada. Ressaltou que o país deve eliminar a pobreza, criar uma força de trabalho profissional e uma classe média ampla.
Publicado 17/01/2012 09:16
Putin recordou em um artigo publicado no diário Izvestia que teve o privilégio de levar a Rússia do colapso e bancarrota da década de 1990 a uma situação econômica privilegiada.
Os rendimentos reais de quatro em cada cinco russos superam os atingidos em 1989, na época soviética; 80% deles possui um alto nível de consumo; a posse de carros cresceu em três vezes e a pobreza se reduziu em 2,5 vezes.
Além disso, ele destacou que nos últimos 10 anos formou-se uma classe média que em 1998 era de cinco a 10% da população e agora se situa entre 20 e 30%.
57% dos russos entre 25 e 35 anos possui nível superior, enquanto 80 em cada 100 entre os 15 e 25 anos desejam contar com estudos superiores, destacou o candidato presidencial pelo partido da situação Rússia Unida.
Também lembra que ele e sua equipe tiraram a Rússia do limite de uma guerra civil, do flagelo, do terrorismo e do separatismo, além de quase duplicar o Produto Interno Bruto e recuperar o lugar geopolítico da Rússia no mundo.
De igual forma, Putin considera que aqueles que desejam mudanças drásticas e rápidas, incluídos os que dirigem o Estado, devem se perguntar o que sucederá depois.
"Preocupa-me que careçamos de uma discussão sobre o que devemos fazer, no marco das eleições e depois delas. Considero que isso não responde aos interesses do país, à qualidade de desenvolvimento de nossa sociedade e a seu nível de responsabilidade", opina.
O chefe de Governo referia-se a manifestações multitudinárias da oposição que exigiram eleições limpas e mudanças na liderança do país, sem propor ideias concretas de desenvolvimento.
Ao mesmo tempo, o premiê explica que sua proposta de criar 25 milhões de empregos em 20 anos é uma necessidade imperante.
Trata-se, afirma, "de 10 milhões de trabalhadores profissionais que agora estudam, uma cifra similar de operários em fábricas obsoletas que será necessário modernizar por completo, e entre dois e três milhões de profissionais estatais que buscam trabalho".
Fonte: Prensa Latina