Sírios vão às ruas em apoio a Assad
Apesar de uma gélida garoa, centenas de milhares de sírios lotaram nesta quarta (11) a Praça Omeya, a maior de Damasco, para ratificar seu apoio ao presidente Bashar al-Assad e à unidade nacional, ante a hostilidade estrangeira.
Publicado 11/01/2012 13:48
Pessoas de todas as idades, mas especialmente os jovens, marcharam pelas avenidas e ruas cantrando slogans patrióticos e agitando bandeiras sírias e cartazes com a imagem do presidente.
A concentração da massa ocorreu após Assad ter se dirigido à nação, na terça (10), em discurso no qual projetou confiança num futuro melhor. Na ocasião, ele disse que "a vitória está perto."
O governante disse que a campanha anti-Síria alimentado por centenas de veículos de comunicação e governos ocidentais e árabes fracassou. Também condenou os ataques terroristas que mataram e feriram centenas de pessoas e causaram danos materiais a importantes objetivos econômicos.
"Não pode haver espaço para o terrorismo; teremos mão de ferro com aqueles que perpetrarem tais atos criminosos", prometeu o presidente e apelou ao povo para combater a violência, "porque essa não é só uma tarefa para o governo, mas de todo mundo".
Logo após seu discurso, transmitido por todos os canais de TV locais, pessoas tomaram as ruas das principais cidades e vilas do país para expressar seu apoio, informou a mídia nacional.
Em Damasco, caravanas de veículos com jovens entusiastas de ambos os sexos percorriam a cidade com bandeiras e fotos de al-Assad.
Meios de comunicação ocidentais e árabes dedicados a atacar a Síria manteve o silêncio, ignou ou minimizou estas manifestações maciças de apoio ao governo e à unidade nacional.
Elas acontecem quando cerca de 160 observadores da Liga Árabe inspecionam o país e as autoridades concederam vistos e autorizações de trabalho a vários jornalistas estrangeiros, para que analisem a situação nacional.
Uma grande bandeira síria pelo menos 150 metros de comprimento foi içada na praça. Outros locais da cidade também sediaram manifestação a favor do presidente.
Com Prensa Latina