Comunistas rechaçam ingerência externa na Venezuela
O Partido Comunista da Venezuela (PCV) rechaça as pretensões estadunidenses de traçar diretrizes à política externa venezuelana, afirmou Pedro Eusse, secretário nacional do movimento operário e sindical.
Publicado 10/01/2012 05:48
"A Venezuela é livre e soberana para ter as relações diplomáticas com quer que seja sem tutelas, disse Eusse durante uma coletiva de imprensa.
O dirigente ratificou sua convicção de que hoje se observa um endurecimento da política estadunidense contra a Venezuela e o processo político que conta com o apoio popular.
O PCV rechaça também a decisão do governo estadunidense de declarar persona non grata e expulsar a cônsul da Venezuela em Miami, Lívia Acosta.
Para fortalecer o trabalho político do PCV, Eusse chamou o governo, os partidos políticos e movimentos sociais a fortalecer a luta contra a manipulação midiática e a ingerência do governo dos Estados Unidos.
"Torna-se cada vez mais indispensável avançar na construção de instrumentos de unidade social e política de nosso povo, para defender o processo de mudanças e avançar para sua consolidação e aprofundamento", ressaltou o dirigente comunista.
Igualmente, o PCV apoiou o lançamento da missão Saber e Trabalho Venezuela, dirigida a enfrentar um problema estrutural da sociedade venezuelana como é o desemprego.
Eusse informou ainda que atualmente se realizam encontros, assembleias, oficinas de atividades, entre outras iniciativas, com o objetivo de construir uma proposta coletiva para enriquecer o anteprojeto de Lei Orgânica do Trabalho, que estão em elaboração.
Prensa Latina