Notícia que "matou" deputada foi o pior erro jornalístico de 2011
Um ano depois que a rádio pública NPR e outros veículos de comunicação noticiaram incorretamente o assassinato da deputada Gabrielle Giffords no tiroteio de 8 de janeiro no Arizona, Poynter Institute analisa como tantos jornalistas se equivocaram. O órgão classificou a falsa morte de Giffords como o pior erro da mídia em 2011.
Publicado 09/01/2012 20:53
Novas tecnologias como o Twitter facilitaram a ocorrência de erros como este – e de forma pública – mas também possibilitaram uma correção mais ágil, observou Craig Silverman para a Poynter Institute. "A bagunça aconteceu diante de nossos olhos, com toda a confusão que isso implica", escreveu. "Os erros sempre fizeram parte do jornalismo, e sempre farão. Notícias de última hora são uma das oportunidades mais comuns para cometer erros. Nosso novo mundo interconectado significa que os erros são transmitidos com mais rapidez e agilidade que antes. Mas também podemos ser alertados de nossos erros a uma velocidade maior e ter acesso a fontes para obter informação correta."
Na época, Silverman criou uma fantástica Storify para rastrear as notícias erradas da imprensa enviadas via Twitter, assim como suas respectivas correções.
Nem todos os repórteres se equivocaram, portanto os desafios do uso de tecnologias digitais no jornalismo não superam suas potenciais vantagens. Capacitação, como a oferecida pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas em seu curso on-line "Mídia Social para Jornalistas", ou recursos com conselhos sobre como usar o Twitter na redação, e outros guias para o jornalismo on-line e de ética nas redes sociais podem ajudar os jornalistas a aproveitar melhor o que a mídia social tem para oferecer, evitando erros infelizes.
Fonte: Jornalismo das Américas