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Fogos de artifíco no réveillon requer cautela

Para comemorar a chegada de um novo ano os fogos de artifício não podem falta. Mas, cuidado, eles podem causar queimaduras e até levar até a morte. Nos últimos dez anos mais de 100 brasileiros morreram vítimas de queimaduras e quase seis mil foram internados por esse motivo. Só neste ano, entre janeiro e outubro, as internações chegaram a 461.

Os dados são do Ministério da Saúde, que contabilizou cinco mortes neste ano, no mesmo período. Muito usados durante festejos, os fogos de artifício podem resultar em mortes ou queimaduras graves quando não manuseados adequadamente.

“Acidentes com artefatos desse tipo podem resultar em sequelas graves e até em mortes. Por isso, é muito importante que as pessoas estejam informadas e atentas para este perigo”, alerta a coordenadora-geral de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta.
 
Ela diz que o ideal é evitar manuseá-los; mas, caso isso seja necessário, o importante é seguir sempre as instruções do fabricante: “jamais carregar bombinhas nos bolsos, nunca acender o artefato perto do rosto e sempre manter distância de outras pessoas e de instalações elétricas no momento de acender fogos de artifício”.

A coordenadora-geral também alerta para a associação dos fogos ao uso de bebida alcoólica. “Por serem extremamente perigosos, fogos de artifícios são proibidos para menores de 18 anos e os adultos devem evitar que as crianças estejam expostas aos riscos das explosões”, observa.

Orientações
 
Em caso de acidente com fogos de artifício, o ferimento deve ser lavado com água corrente. Deve-se evitar tocar na área queimada e não colocar nenhuma substância sobre a lesão – como manteiga, creme dental, clara de ovo ou pomadas.

A recomendação, segundo Deborah, é que as pessoas feridas procurem imediatamente o serviço de saúde mais próximo da residência delas para o atendimento médico adequado. Para localizar uma unidade de referência no atendimento a queimados, os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar a secretaria de saúde do estado ou do município onde residem.

Com informações do Portal da Saúde