EUA desqualificam declarações de presidente sírio
A Casa Branca disse nesta quarta-feira (7) que as declarações do presidente sírio, Bashar Al Assad, à emissora de televisão norte-americana ABC sobre mortes na Síria “não são dignas de crédito” e contrariam as observações da comunidade internacional. “Não são simplesmente dignas de crédito”, classificou o porta-voz da Presidência norte-americana, Jay Carney.
Publicado 07/12/2011 16:51
Durante entrevista ao telejornal ABC News, Assad negou que tenha dado ordem para matar manifestantes contrários ao regime. “O mundo inteiro é testemunha do que se passa na Síria.
Os Estados Unidos e muitos outros países do mundo, que condenam a violência exercida na Síria pelo regime de Assad, sabem exatamente o que acontece [no país] e quem é o responsável”, acrescentou Carney.
Durante a entrevista, o presidente sírio afirmou que só “um louco” daria ordens para mandar matar cidadãos sírios. A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que cerca de 4 mil pessoas morreram desde o início dos protestos contra o governo de Assad, que começaram em março deste ano.
“Não se mata a sua população. Nenhum governo no mundo mata o seu próprio povo, a menos que seja dirigido por um louco”, declarou Assad na entrevista. O presidente sírio disse ainda que os 4 mil mortos citados pela ONU como vítimas civis da repressão das manifestações na Síria eram, “na maioria, apoiadores do regime e não o contrário”.
Com agências