Luciana Santos representa o PCdoB no congresso do PSB
Os companheiros do Partido Socialista Brasileiro realizam neste final de semana seu XII Congresso Nacional. À noite de abertura, nesta sexta (2), onde foram homenageados Nelson Mandela e Jamil Haddad, esteve presente, representando o PCdoB, a nossa vice-presidenta e deputada federal Luciana Santos.
Publicado 03/12/2011 16:00
Os companheiros do Partido Socialista Brasileiro realizam neste final de semana seu 12o Congresso Nacional. Na abertura na noite desta sexta (2), onde foram homenageados Nelson Mandela e Jamil Haddad, representou o PCdoB a nossa vice-presidenta e deputada federal Luciana Santos.
“Um traçou para a África nova meta, outro deu mais respeito pro Brasil / ambos vivos na terra da história /dois vetores do bem contra o hóstil / Um pra o negro foi um libertador / Outro foi um político espalhador /De decência e de mais seriedade / Em Mandela eu enxergo convivência /em Jamil pulsa a voz da coerência / e a nossa homenagem é de verdade”.
Os versos do poeta pernambucano Antônio Marinho emocionaram as mais de 1000 pessoas que lotaram o auditório Petrônio Portela do Senado Federal, na noite desta sexta (2). A singela homenagem foi destinada a duas personalidades que, embora separados por continentes, convergiram na luta pela igualdade e bem-estar social: o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, e o ex-ministro da Saúde, Jamil Haddad.
“Nelson Mandela lutou pelo fim do apartheid racista na África do Sul e Jamil Haddad pelo fim do apartheid social no Brasil”, resumiu o primeiro-secretário do PSB, Carlos Siqueira.
O ex-presidente é considerado um guerreiro na luta pela liberdade, o político com maior autoridade moral no continente africano. Isso lhe permitiu desempenhar o papel de apaziguador de tensões e conflitos. “Falar de Mandela é falar do futuro do povo, é retomar um ideal socialista por um mundo mais justo e igualitário”, refletiu o presidente da República em exercício, Marco Maia.
Da mesma forma a visão humanitária e socialista de Haddad permitiu que ele, à frente do Ministério da Saúde no governo Itamar Franco (1992-1995), ampliasse o Sistema Único de Saúde (SUS) e criasse o programa de medicamentos genéricos, ambos de elevado alcance social. “Ser socialista é uma questão ética, Jamil era socialista por uma questão moral, não que o socialista seja mais ou menos eficiente que o capitalista, é porque para nós é inaceitável a exploração do homem pelo homem”, finalizou o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral.
Com informações do Blog do Renato e do PSB