União Europeia vai ampliar sanções à Síria
A União Europeia informou nesta segunda-feira (28) que vai ampliar as sanções unilaterais contra a Síria, aumentando as restrições ao comércio relativo a petróleo, gás e derivados, além das limitações financeiras à Síria. O objetivo é isolar e penalizar o governo de Bashar al-Assad, que sofre a ação de uma conspiração para derrubá-lo.
Publicado 28/11/2011 16:51
A União Europeia já havia aprovado uma série de sanções econômicas e comerciais à Síria. A proposta de ampliar as limitações será votada no dia 1º de dezembro pelos ministros das Relações Exteriores dos 27 países que formam o bloco.
Para o ministro das Relações Extrangeiras da França, Alain Juppé, "os dias do presidente Bashar al-Assad estão contados".
No domingo (27), a Liga Árabe, que reúne 23 nações, aprovou sanções econômicas, comerciais e até de voos entre a Síria e os países árabes. “Os seus dias estão contados. Isso é absolutamente evidente. Atualmente, o país está totalmente isolado”, vangloriou-se o ministro francês Juppé.
O governo de Bashar al-Assad é alvo de ataque há oito meses. No início das manifestações, bandos armados infiltrados nelas causaram mortes de civis e militares. O governo promoveu reformas e procurou diálogo com a oposição, que se mantém irredutível na luta pela derrubada de al-Assad.
Como a oposição não aceitou as reformas introduzidas pelo atual governo, os confrontos tiveram continuidade. A polícia síria já demonstrou, em mais de uma centena de vezes com provas materiais, que bandos armados por estrangeiros atuam no país em meio às manifestações, assassinando manifestantes e policiais, ao mesmo tempo que organizações estrangeiras alegam que as mortes são cometidas pela repressão do governo às manifestações.
Com agências