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PMs e bombeiros em greve ocupam Assembleia Legislativa do MA

Policiais militares e bombeiros do Maranhão em greve ocuparam neste domingo (27) a parte externa da Assembleia Legislativa do Estado. O comando do movimento está no local desde a noite de quarta-feira. Durante a paralisação, o policiamento nas ruas é feito por homens do Exército e da Força Nacional. Pelo menos 2 mil homens estão fazendo este reforço, e a tropa aumentará nos próximos dias.

 
 
Grevistas se concentram no pátio da Assembleia Legislativa / Foto: Eveline Cunha

A partir deste domingo, a Aeronáutica também se juntou ao reforço da segurança no Maranhão. Eles vão atuar principalmente no aeroporto de São Luís. "Está havendo uma substituição ordenada por tropas especializadas da Aeronáutica, mas isso não alterou em nada o funcionamento do aeroporto. Alguns bombeiros não vieram em número suficiente, mas quem estava de plantão ficou até a substituição", informou Hildebrando Coelho, superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

Entre as reivindicações dos PMs está uma reposição salarial de 30%. Eles dizem que só deixam a sede da Assembeéia Legislativa após as negociações. "Nós estamos com o canal aberto para a negociação. Estamos esperando a posição do governo", afirma o diretor de articulação política da Associação dos Servidores Públicos Militar do Maranhão (ASSEPMA), Roberto Campos Filho. O governo do Estado quer o efetivo nas ruas para negociar. "O governo só negocia com a volta ao trabalho", afirma Aluísio Mendes, Secretário Estadual de Segurança.

O comando da paralisação fala em 100% de adesão: "Quem está nas ruas é só pra guardar o quartel", afirma Campos Filho. Já o governo trabalha com adesão de 65%, sendo que a capital concentra o maior percentual de grevistas. O secretário de Segurança afirma que, apesar da paralisação, não houve aumento de criminalidade no Estado. "Alguns índices chegaram a baixar", diz Mendes.

Fonte: Terra