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Chile: pesquisa mostra que impopularidade de Piñera persiste

A popularidade do governo chileno presidido pelo direitista Sebastián Piñera continua em mínimos históricos, de acordo com uma pesquisa pública referente ao mês de outubro.

A pesquisa realizada pela companhia empresarial Adimark e difundido nesta segunda-feira (7) situou em 28% a aprovação à administração em seu conjunto e em 31% a do presidente, três pontos percentuais a menos para o gabinete e mal um mais para Piñera com respeito a setembro.

A queda em picada da aceitação popular para a direita dirigente tem sido refletida em várias pesquisas de opinião. Outras instituições especializadas como o Centro de Estudos da Realidade Contemporânea (CERC) têm dado inclusive números mais contundentes.

O último relatório do CERC, publicado no final de setembro, situou em 22% o nível de aprovação do chefe de Estado e em quase 70% a rejeição a sua administração.

A consultora Adimark mostrou além disso nesta segunda-feira o amplo apoio do país às demandas do movimento estudantil, que tem apoio de 67% dos entrevistados.

Mesmo com a pesquisa mostrando uma queda de doze pontos na aceitação do movimento pela população, que é submetida a um bombardeio constante de desqualificações pelos poderosos meios da direita, o governo não pode festejar porque recebeu apenas 21% de aprovação em relação à forma como tratou o problema da educação.

De fato, o ministro de Educação, Felipe Bulnes, foi o pior avaliado no gabinete chileno, com 34% de aceitação.

Com informações da Prensa Latina