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Cresce aceitação popular de Ortega na Nicarágua

O governo de Daniel Ortega conta com melhor aceitação popular hoje do que no início do mandato, afirmou nesta terça (1º/11) o ex-embaixador da Nicarágua nos Estados Unidos, Arturo Cruz.

A administração de Ortega ganhou força justamente na área pública, um efeito inverso ao usual, pois normalmente os governos se desgastam no exercício de suas funções, sustentou o especialista em entrevista concedida ao Programa TN8, da televisão nacional.
Cruz sustentou a análise a partir dos resultados de pesquisas nacionais e estrangeiras aplicadas em 2006 e 2011 levantando as preferências eleitorais e avaliações do desempenho governamental pela população.

Em maio de 2006, a pesquisa de CID-Gallup perguntou como os nicaraguenses viam o rumo do país e 61% disseram que “estava equivocado". A mesma pergunta feita em setembro de 2011 obteve 73% de opiniões favoráveis, sinalizando que “a nação vai por bom caminho”, citou o analista político. Ele credita a boa avaliação “ao manejo impecável do tema macroeconômico e aos programas sociais que têm facilitado o acesso dos mais pobres a uma série de recursos, argumentou.

Quando questionada em relação a o que mais lhe agrada no presidente Ortega, 37,3% da população citou o Plano Teto; 16,4%, o projeto Casas para o povo, e 18,6%, o bônus produtivo, ilustrou.

Os votantes também demonstraram satisfação com outros programas, como de infraestrutura, que privilegia aconstrução e melhora de estradas, a educação gratuita e a oferta de bolsas escolares no ensino pago, entre outros.

Programas sociais como esses, considerados de menor importância nos governos anteriores, tiveram excelente acolhida pelo povo e geraram os bons índices de aceitação levantados pela atual pesquisa.

Outro fato relevante é que tanto os eleitores como os que não votaram em Ortega, por não possuírem título eleitoral, consideram positiva a reeleição do mandatário. Entre os que não puderam votar, 59,2% responderam que votariam em Daniel, contrariando a

Ainda na pesquisa de CID-Gallup de outubro de 2006, quando foi perguntado em qual candidato os eleitores jamais votariam, 41% citaram Ortega. Na pesquisa atual, esse índice de rejeição caiu para 11%, constatou Cruz.

Com informações da Prensa Latina