Dilma está entre presidentes latinos mais populares, diz estudo
A presidente brasileira, Dilma Rousseff, é a segunda presidente da América Latina mais popular. O primeiro é Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, segundo pesquisa, divulgada ontem (28), pela organização não governamental (ONG) Latinobarómetro, com sede em Santiago. Já Sebastián Piñera, do Chile, é o que tem o menor índice de aprovação popular (28%).
Publicado 29/10/2011 09:37
Um dos principais motivos da baixa popularidade de Piñera, para analistas, é a revolta dos estudantes chilenos contra o sistema de ensino pago, que já dura seis meses. Os protestos que pedem educação gratuita e de qualidade ocorrem desde abril.
A ONG que fez o levantamento sobre a popularidade de presidentes de 18 países latino-americanos ouviu 20,2 mil pessoas, entre 15 de julho e 16 de agosto. Dilma teve índice de aprovação de 67% dos entrevistados brasileiros. Já Juan Manuel Santos conta com o apoio de 75% da população. Rafael Correa, do Equador, ficou em terceiro lugar, com 64%.
Evo Morales, da Bolívia, integra o grupo dos mau avaliados, segundo a pesquisa, com 41%. Estão ainda no grupo dos mau avaliados Leonel Fernandes, da República Dominicana (36%); e Álvaro Colom, da Guatemala (43%).
Os dois principais motivos para a avaliação ruim são o pessimismo com os impactos da crise internacional sobre o Produto Interno Bruto (PIB) e a maior pressão dos movimentos sociais.
“Se comparamos o aumento do PIB entre 2010 e 2011, vemos que somente em dois paises [Venezuela e Equador] o aumento foi substantivo. Em nove dos 18 países pesquisados, o crescimento do PIB de 2011 é menor que o de 2010. Em sete países, o aumento foi próximo de 1%”, analisa a ONG no documento divulgado.
O governo Dilma Rousseff, apesar de ter registrado o segundo maior índice de aprovação do continente, apresentou queda de 19% em relação à popularidade do governo em 2010, que foi 86%.
Já o líder do Uruguai, José Pepe Mujica, do Uruguai, tem 63% de aprovação, ficando em quinto lugar, índice que é 12% menor que o de 2010, de 75% de aprovação dos uruguaios.
com agências