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UJS convoca novo tuitaço contra mentiras de João Dias

A União da Juventude Socialista (UJS) está convocando novo tuitaço para as 14h30 desta quarta (26), desta vez com a tag #joaodiasmente. A mobilização acontece concomitante ao depoimento do soldado da PM na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara.

O soldado prometeu apresentar provas em áudio que atestariam sua denúncia contra o ministro dos Esportes, Orlando Silva. O tuitaço tem o objetivo de dar visibilidade para o depoimento do soldado que, apesar de várias promessas em apresentar provas que comprovem suas acusações, até agora não provou absolutamente nada.

Em depoimento à Policia Federal, o soldado entregou materiais com a premissa de conter provas contra o ministro Orlando Silva; no entanto, os materiais não contêm qualquer tipo de incriminação, informa a própria PF. Segundo o advogado do ministro Orlando Silva, Antônio Carlos de Almeida Castro, a defesa técnica “será fácil’ visto que não há nenhum indicativo ou documento que leve a uma preocupação jurídica.

Na última segunda-feira, o policial voltou atrás e disse não possuir provas do envolvimento do ministro do Esporte e de seu antecessor, Agnelo Queiroz (PT), no suposto esquema de desvios de recursos públicos do Ministério. Esta informação foi confirmada na sexta-feira (21), em Brasília, pelo Departamento de Polícia Federal, pelo Instituto Nacional de Criminalística e pela superintendência da Policia Federal em São Paulo.

As declarações foram dadas quando o policial militar prestou novo depoimento e entregou à Polícia Federal (PF) um aparelho de telefone celular contendo 13 gravações de conversas dele com membros do Ministério do Esporte. Segundo ele, nos diálogos seria possível identificar a intenção de fraudar prestações de contas dos convênios que firmou com a pasta. O que não aconteceu.

Quem é #joaodiasmente

O soldado da policia militar, João Dias Ferreira, é dono de duas academias em Brasília. Estranhamente possui um BMW, um Camaro, uma Frontier, uma mansão de R$ 2 milhões, além de 11 processos nas costas. O militar está envolvido num esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo comandado pelo Ministério dos Esportes, no qual foi cobrado a devolução dos recursos. Ele chegou a passar cinco dias preso, sob a acusação de desviar R$ 3,2 milhões do programa.

O acusador, que na primeira convocação realizada semana passada pela PF fugiu de prestar depoimento alegando problemas de saúde, esteve pouco depois, sem apresentar problema de saúde algum, em reunião no gabinete da liderança do PSDB. O militar esteve filiado ao PCdoB, mas nunca exerceu a militância.

Fonte: UJS