Orlando: parlamentares repudiam manipulação da mídia

O deputado federal Assis Melo (PCdoB-RS) denunciou que há “uma verdadeira campanha de calúnia e difamação” deflagrada contra Orlando Silva instalada na grande imprensa.
Já a senadora Vanessa Grazziotin ressaltou a batalha contra os ataques que o partido vem sofrendo, que chamou de “verdadeira caçada”.

“Estamos travando e continuaremos a travar essa importante batalha na defesa da honra e da dignidade do ministro Orlando Silva e da própria trajetória de 90 anos de lutas da legenda comunista em defesa do Brasil e de seu povo. Todos nós rechaçamos as falsas acusações que são atribuídas ao ministro e ao próprio partido”, declarou a senadora.

O deputado gaúcho enfatizou o crescimento dos projetos sociais relacionados aos eventos esportivos, lembrando que, há bem pouco tempo atrás, tratava-se de um terreno “infértil, sem planejamento estratégico, sem orçamento definido, sem programas e ações consideradas como de políticas públicas, que dava as costas para nossos atletas”. Para ele, trata-se de “uma verdadeira revolução no conceito do esporte como instrumento de socialização, inclusão e promoção social, atuando decisivamente na definição de uma política nacional de esporte e ampliando, ano a ano, os recursos orçamentários para promoção dos programas e ações do Ministério”.

Por sua vez, Grazziotin ressaltou que Orlando Silva já prestou todos os esclarecimentos e pediu para ser ouvido nas duas Casas do Congresso Nacional, onde mostrou-se "firme e competente" em suas declarações. A senadora frisou que o ministro "jamais pegaria recursos públicos" e acrescentou que as reportagens denunciadoras têm o fim de enfraquecer o ministro, o partido e a presidente Dilma Rousseff.

O senador Benedito de Lira (PP-AL), que pediu um aparte, se disse "boquiaberto" com a facilidade com que se acusam as pessoas no Brasil. Ele também chamou a responsabilidade do Congresso para regular a destinação de recursos públicos para organizações não governamentais. O senador Jayme Campos (DEM-MT) pediu responsabilidade à imprensa brasileira para que tenha compromisso com a boa informação e respeite as pessoas.

Atualmente, o ministério do Esporte conduz políticas públicas efetivas e já realizou três Conferências Nacionais; democratizou o debate acerca dos rumos e prioridades a serem seguidos; criou e aprimorou programas educacionais e recreativos que hoje são referências para o mundo, conforme reconhece a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); passou a apoiar atletas do Alto Rendimento, estabeleceu regras claras que respeitam os direitos dos torcedores; limitou a influência dos cartolas sobre os clubes; definiu regras protetoras para as políticas de formação de novos atletas e implantou uma legislação específica para o financiamento de projetos, via isenção fiscal.

O deputado Assis concluiu seu pronunciamento citando um artigo publicado pelo Portal Vermelho:

“A defesa do governo e do ministro Orlando Silva significa a defesa da transparência e honestidade na aplicação dos recursos públicos. A calúnia contra o ministro foi a forma canhestra de vingança de um desclassificado que é réu em um processo iniciado pelo Ministério justamente por ter embolsado dinheiro público e não cumprir as obrigações estipuladas pelo convênio que assinou. O criminoso tenta se vingar da autoridade que cumpre a lei. Defender o governo e o ministro tem, assim, o sentido republicano de colocar o interesse público acima de tudo e exigir que a lei seja cumprida. Defender o ministro e o governo significa também lutar contra a imprensa de baixo nível, caluniosa e irresponsável, e fixar o princípio de que o serviço público prestado pelos meios de comunicação é difundir a verdade e não a mentira”.

Leia o discurso do deputado Assis Melo na íntegra aqui

da redação com informações dos gabinetes de Assis Melo e Vanessa Grazziotin