Nicarágua rechaça intromissão dos EUA nas próximas eleições
A rejeição do governo da Nicarágua à intromissão dos Estados Unidos nas próximas eleições presidenciais desta nação centro-americana é tema de destaque nos meios de comunicação locais.
Publicado 14/10/2011 06:01
A postura oficial foi dada a conhecer pelo chanceler Samuel Santos, que negou a solicitação do governo norte-americano de nomear servidores públicos de sua embaixada em Manágua como observadores eleitorais.
Washington não deve interferir nos assuntos internos do país, alguém se equivocou com esse pedido de autorização para vir supervisionar as eleições nacionais, pois essa tarefa é para outras pessoas, declarou o chanceler nicaragüense.
O ministro das Relações Exteriores recordou que a Convenção de Viena estabelece que os diplomatas não podem participar em assuntos internos do país onde têm presença.
Uma embaixada tem de atuar conforme as normas da diplomacia internacional, enfatizou.
A missão diplomática estadunidense solicitou em 12 de setembro último à Chancelaria, sua inscrição como observador eleitoral, para gozar de acesso aos centros de votação, entre outras garantias.
No entanto, o presidente do Conselho Supremo Eleitoral, Roberto Rivas, considerou fora de lugar a petição.
Por sua vez, Santos assegurou que no processo eleitoral tudo caminha muito bem, em calma e com ordem.
Prensa Latina