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Venezuelanos do PSUV apoiam reconhecimento da Palestina na ONU

O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) ratificou nesta terça-feira (27) seu respaldo à petição de Palestina para que se reconheça seu território como um Estado e o país seja incorporado como membro pleno da ONU.

"O importante é dar apoio ao povo palestino, e isso o estamos fazendo, em seu clamor pela filiação como país soberano", afirmou o coordenador de Relações Internacionais do PSUV, Rodrigo Cabezas.

Em entrevista à emissora de televisão Venezuelana de Televisión, o também presidente do Parlamento Latinoamericano (Parlatino), Capítulo Venezuela, considerou que a paz para esse estado e o reconhecimento de seu direito a ter um território devem ser concomitantes.

Cabezas recordou que os socialistas têm acompanhado historicamente a causa palestina.

O representante do PSUV também mencionou uma carta, que para si é de grande conteúdo histórico, enviada pelo presidente venezuelano Hugo Chávez à Assembleia Geral da ONU, que estabelece posições sobre o tema.

"Creio que seja possível reunir mais de 130 países para cumprir com os dois terços necessários para o voto que estabelece o Estado palestino", afirmou.

O PSUV instruiu a seu bancada na Assembleia Nacional e no Parlatino para apresentar e aprovar resoluções em apoio a Palestina, a fim de mostrar ao mundo como Venezuela acompanha a esse povo em sua luta por ter um espaço e uma cadeira em Nações Unidas, explicou Cabezas.

Segundo reiterou, quem não tem pátria territorial é a Palestina, que tem o mesmo direito de Israel a existir como nação, por isso a solução do restante do problema de tantos anos deve acontecer por meio do diálogo entre ambos governos.

No tema de política exterior, o deputado socialista também apoiou a postura adotada pelo Executivo nacional ante uma petição da Guiana de ampliar seus limites marítimos e recusou comentários da oposição, que a seu julgamento procuram criar uma situação de hostilidade contra essa administração e povo.

Cabezas afirmou que os interesses da chancelaria e da República de Venezuela estão bem definidos, em relação a recorrer à paz como instrumento, assim, o país cuidará dos seus limites marítimos sem as exigências feitas por aqueles que não têm apoio para tanto.

"Faremos o que é necessário fazer usando as vias diplomáticas, no marco das relações bilaterais", afirmou.

Com informações da Prensa Latina