Defesa de Strauss-Kahn pede retirada do processo civil em NY
Os advogados do ex-diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, pediram nesta segunda (26) a um juiz de Nova York que retire o processo civil apresentado contra seu cliente pela camareira guineense Nafissatou Diallo, que o acusa de estupro em no hotel Sofitel de Nova York.
Publicado 26/09/2011 20:11
Os advogados de DSK, como o francês é chamado pela imprensa de seu país, asseguram nos documentos apresentados que o político desfrutava de imunidade diplomática para causas civis no momento em que o processo foi apresentado, no dia 8 de agosto.
A defesa também argumenta que Diallo impediu, com suas denúncias, o trabalho de Strauss-Kahn à frente do FMI enquanto a economia mundial atravessava um dos momentos mais delicados dos últimos anos.
O pedido foi feito no dia em que expirava o prazo que a defesa tinha para responder ao processo apresentado por Diallo. Agora o juiz deve decidir se o aceita, o que acabaria com a única causa pendente de DSK com a Justiça norte-americana.
As acusações de Diallo levaram as autoridades de Nova York a prender Strauss-Kahn em meados do último mês de maio quando já estava sentado a bordo de um avião para Paris.
Desde então, o francês passou pela prisão, liberdade vigiada pagando uma fiança e finalmente conseguiu a liberdade em agosto, quando a Promotoria de Manhattan pediu ao juiz responsável que desprezasse o caso por falta de veracidade no testemunho de Diallo.
Entretanto, DSK responde a outro processo relacionado à violência sexual na França.A jornalista Tristane Banon o acusa de tentativa de estupro em 2001.
Fonte: Opera Mundi