Publicado 22/09/2011 12:46 | Editado 04/03/2020 16:30
Com o crescimento da internet, muitos fenômenos mudaram coisas corriqueiras, como um simples ato de compra. Hoje, usuários da web são conhecidos como novos consumidores. Pesquisar no Google, pedir opinião para os amigos no MSN, ver a qualidade em fóruns, possíveis problemas do produto em comunidades do Orkut, Fan Page do Facebook ou Twitter da empresa, são costumes atuais do novo consumidor.
Com as eleições de 2012 batendo à porta, um novo “movimento” cria-se. Uma nova atitude, uma postura ainda não vista em um eleitor. O movimento que eu vou chamar de: O novo eleitor.
Se o novo consumidor é aquele que procura o maior número de informações sobre seu produto de interesse (informações boas e ruins), o novo eleitor fará o mesmo. Ele irá atrás de cada informação sobre seu candidato e com apenas um tweet poderá mudar os rumos da campanha de um candidato, apoiado, claro, nas suas redes sociais.
O perfil do novo eleitor terá, muitas vezes, mais credibilidade do que alguns – ou vários – veículos de comunicação. Enquanto muitos candidatos lutarão para mobilizar um grupo de pessoas para uma passeata, o novo eleitor irá, de casa, organizar uma marcha que contará com a participação de 500 pessoas, por uma causa que ele ache justa.
Interessante observar também que, diferente dos anos anteriores, o novo eleitor (16 a 20 anos) será o grande influenciador de votos, inclusive dentro de casa, mudando aquela velha ideia de que os pais influenciavam os votos dos filhos. Afinal ele será aquele que tem acesso a todas as informações, em tempo real, se assim preferir.
Os profissionais de comunicação que atuam nessa área devem começar a jogar o jogo dos novos eleitores. Ousar mais, criar novas mídias, interagir e garantir acesso fácil com, no máximo, 3 cliques, porque acreditem: vocês nunca viram ninguém como eles.
Que comece a revolução dos cliques!
* Thallis Cantizani é Estudante de Publicidade e Propaganda e Social Media do mandado do Deputado Federal Chico Lopes (PCdoB-CE)
Fonte: O Galinheiro