Crise econômica será assunto principal entre Dilma e Obama
A crise econômica será o principal assunto tratado na conversa entre a presidente Dilma Rousseff e os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e do México, Felipe Calderón, hoje (20).
Publicado 20/09/2011 09:48
Nos encontros, Dilma vai enfatizar a necessidade de se preservar acordos e buscar a manutenção da estabilidade econômica para evitar efeitos nos projetos sociais. Na conversa com Obama, segundo diplomatas, a presidente pretende confirmar sua visita em 2012 aos Estados Unidos, em retribuição à viagem que o norte-americano fez ao Brasil em março.
Está previsto que após o encontro com Obama e Calderón, eles participarão da abertura dos debates do grupo denominado Governo Aberto – 60 países comprometidos a discutir e a executar políticas públicas transparentes. A partir dessa ação, os países que integram o grupo pretendem pôr em prática medidas internas de tranparência e prestação de contas. A próxima reunião ocorrerá em 2012 no Brasil.
Dilma participou ontem (19) de dois grandes eventos: um destinado à discussão sobre doenças crônicas não transmissíveis e outro sobre a participação das mulheres em discussões políticas. a presidente confessou que “dá um frio na barriga” abrir amanhã (21) a 66ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
“Sempre dá um frio na barriga. Qualquer um que vai falar para um público de pouco mais de algumas pessoas fica emocionado. Esse é o momento que você tem de representar o que está fazendo. Tenho de representar o Brasil. Então, é uma emoção muito grande”, disse.
Ela também tem uma série de encontros bilaterais com presidentes e o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Há reuniões agendadas para esta quarta-feira com os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, do Chile, Sebastián Piñera, do Peru, Ollanta Humala, e da Colômbia, Juan Manuel Santos.
No discurso que fará amanhã, a presidente disse que pretende dar um tom de “esperança”. Para ela, “a fala de esperança” pretende abordar a preocupação com os conflitos nos países muçulmanos, a necessidade de adotar medidas relativas ao desenvolvimento sustentável – lembrando a Conferência Rio+20, que ocorrerá em 2012 no Rio de Janeiro – e a defesa da reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Fonte: Agência Brasil