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Latino-americanos se mobilizam em apoio a estudantes do Chile 

Organizações sociais de países da América Latina protagonizarão nesta quinta (08) manifestações de solidariedade com a luta do movimento social chileno em defesa da educação pública.

Haverá atos solidários em El Salvador, Costa Rica, Colômbia, Peru, Equador, Argentina, Paraguai e Uruguai, segundo informação do Colégio de Professores do Chile à qual teve acesso a Prensa Latina.

As diferentes iniciativas, entre as que se inclui a entrega de cartas em embaixadas chilenas na América Latina, respondem ao chamado do Comitê Regional da Internacional da Educação.

Essa instância hemisférica pontuou que sindicatos da educação de outros países latino-americanos previram ações similares em respaldo ao movimento antineoliberal chileno na próxima semana.

"A América Latina mobiliza-se em solidariedade e contra um modelo educativo que pretendem impor em muitos outros países também. Olhamos todos para o Chile, sabendo que se trava uma batalha pela educação como direito social em toda a região", sublinhou a convocação à solidariedade continental.

Enquanto isso, as federações estudantis chilenas preparam-se para retomar nesta quinta-feira as mobilizações contrárias à mercantilização do ensino, depois de uma aparente trégua surgida depois do convite a uma mesa de diálogo formulada pelo executivo.

Nesta capital está programada um "marcha silenciosa" dos universitários em respeito ao luto nacional suscitado pelo acidente aéreo da última sexta-feira com um saldo de 21 mortos.

Divulgou-se que os estudantes do nível de ensino médio preparam outra marcha que teria como ponto de partida a Praça Itália desta cidade, ainda que não foi precisado seu itinerário.

Paralelamente ocorrerão marchas e manifestações em Porto Montt, Valparaíso, Iquique e Concepção, entre outras cidades do país sul-americano.

O Colégio Nacional de Professores, por sua vez, estará presente na paralização nacional deste dia com uma demonstração na passagem internacional Os Libertadores, onde será assinado um manifesto latino-americano pela educação pública entre docentes da Argentina e do Chile.

Fonte: Prensa Latina