Presidente boliviano ressalta importância de eleições judiciárias

Morales reiterou diante dos meios de comunicação que a Bolívia precisa de um Poder Judiciário efetivo, que faça verdadeira justiça.

Ele considerou, ainda, que aqueles que fazem campanha pela abstenção e pelo voto em branco são inimigos da mulher, do movimento indígena camponês e da democracia. O presidente destacou que é inédita a presença desses setores nos comicios.

A ministra da Justiça, Nilda Copa, opinou recentemente que na Bolívia e em muitos países do planeta se esperam com grande expectativa essas eleições, porque em nenhum lugar do mundo os cidadãos tiveram até agora a opção de eleger diretamente as máximas autoridades do Poder Judiciário.

Portanto, convocou a oposição a não atrapalhar os comícios e levar aduante uma campanha sujeita aos artigos da Constituição Política do Estado.

Também o senador governista do Movimento Ao Socialismo, Eugenio Rojas, disse que a oposição busca qualquer pretexto para neutralizar os candidatos, sobretudo os indígenas.

Opinou que por trás dessa atitude se escondem interesses pessoais, econômicos e políticos.

Segundo as informações oficiais, em 1º de setembro se iniciará a divulgação dos candidatos, mediante a publicação das fotografias, os dados pessoais e o currículo de cada um.

Os bolivianos elegerão no próximo 16 de outubro nove magistrados para o Tribunal Supremo de Justiça, sete ao Tribunal Constitucional Plurinacional, sete ao Tribunal Agroambiental e cinco para o Conselho da Magistratura.

Fonte: Prensa Latina
Tradução: Luana Bonone