Lideranças debatem políticas públicas para mulheres no DF

O objetivo é promover políticas públicas direcionadas à segurança, à saúde e ao desenvolvimento socioeconômico da população mais vulnerável. As propostas priorizam o atendimento às mulheres, crianças, jovens e idosos também merecem atenção especial.
“Nós temos um papel importante de levar essas ações para fora da esfera do governo, mobilizando toda a sociedade”, afirmou Ilza Queiroz. A primeira dama lembrou que o grupo tem como meta ajudar a Rede Feminina de Combate ao Câncer, que atua no Hospital de Base e produz próteses mamárias artesanais para mulheres que passaram por mastectomia (cirurgia para retirada de mama), devido ao tratamento contra o câncer.
A secretária Olgamir Amancia, gostou da ideia da professora Adriana Pimentel, titular da Diretoria Regional de Educação do Recanto das Emas, que sugeriu que o primeiro contato direto com essa população seja realizado durante a entrega dos kits escolares para as famílias, no final de setembro. Seria a oportunidade de promover ações integradas, voltadas para a educação e a saúde da mulher. Olgamir sugeriu que um rápido questionário fosse preenchido durante a entrega dos kits. “Além do nome, perguntaríamos a idade e quando foi a última vez que essa mulher foi ao médico. Assim, poderíamos traçar um perfil da população mais necessitada de atenção à saúde”, explicou.
Para a primeira dama, que é médica, considerou que essa medida é importante para assegurar que a assistência à saúde atinja, primeiramente, aquelas mulheres que não costumam ir ao médico regularmente, facilitando a prevenção de doenças e o diagnóstico precoce. “Eu participei muitas vezes desse tipo de campanha e quem mais adere são as mulheres que já fazem exames regularmente. Precisamos mesmo fazer um levantamento prévio, para atender quem realmente precisa”, completou Ilza Queiroz.
A secretária de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda, Arlete Sampaio, informou que, a partir dos cadastros feitos no plano DF sem Miséria, já é possível para o GDF localizar pessoas em situação de pobreza e miséria extrema. “Unificamos os cadastros e temos hoje uma lista com 167.316 famílias atendidas por nossos programas sociais”, declarou. A partir dessa lista, é possível planejar ações e localizar as mulheres mais necessitadas.
O encontro ocorreu na Administração Regional do Recanto das Emas e teve como anfitriã a administradora Izaudete Carneiro. De acordo com ela, a população da cidade tem como principais demandas a segurança, o recolhimento do lixo, o corte de mato e a implantação dos pontos de encontro comunitários (PECs). “Outros três assuntos preocupam nossas moradoras: a revitalização do parque, os ambulantes que ocupam um estacionamento e uma área invadida por dezenas de famílias”, acrescentou.
Participaram ainda do encontro a secretária de Promoção da Igualdade Racial, Josefina Serra; a chefe de Polícia Civil do DF, Mailine Alvarenga; as administradoras regionais de Cidade Estrutural, Maria do Socorro Torquato, Riacho Fundo II, Geralda Godinho Sales, Sobradinho, Maria América Bonfim, e Vicente Pires, Maria Celeste Rego Liporoni.
Com informações de Victor Ribeiro, da Agência Brasília