A Tarde destaca candidatura de Alice Portugal na eleição de 2012
“Salvador está num limbo político”. Com esta frase da deputada e pré-candidata à Prefeitura de Salvador, Alice Portugal, o jornal A Tarde abre entrevista de página inteira com a parlamentar. Na conversa, Alice lista a mobilidade urbana, o desemprego e o acesso a serviços públicos, especialmente educação e saúde, como pilares do programa de governo que o PCdoB apresentará nas eleições de 2012. A deputada fala ainda da relação com o PT e a construção de alianças durante o processo eleitoral.
Publicado 19/08/2011 16:28
De acordo com Alice, a mobilidade urbana, freqüentemente lembrada nas páginas dos jornais, interessa diretamente ao povo, pois a cidade está travada. Nesse aspecto, a pré-candidata ao Thomé de Souza é taxativa e diz “não há solução sem transporte de massa”. Alice Portugal lembra ainda da questão do desemprego e explica que apesar de bater recordes na criação de postos de trabalho, Salvador continua como uma das capitais campeãs em desemprego. “Vamos precisar discutir a economia da cidade, a formação de mão de obra, a atuação de indústrias sem chaminés, indústrias limpas”, destaca Alice.
A reportagem de A Tarde questiona a deputada sobre a situação política de Salvador e por que a cidade chegou ao ponto que chegou. Alice diz preferir não colocar todos os males sobre os ombros de um único gestor, mas alerta “Salvador vive hoje o esgotamento de um processo administrativo lamentável onde a busca de patronos gerou uma instabilidade permanente. Salvador está num limbo político”, afirma.
Aliada histórica do PT, de quem já compôs chapa para disputar eleições municipais, Alice não descarta alianças e faz graça quando a reportagem pergunta se ela tem esperanças de ser a candidata do governador Wagner. “O governador faria na minha opinião um bom negócio para a cidade”, diz a deputada, afirmando que PT e PCdoB mantêm relação de confiança, o que não explicaria o fato dos petistas decidirem sozinhos sobre a candidatura da base do governo, lançando um nome do PT.
“Todos comemos poeira durante anos para formatar as vitórias do governo da Bahia e do governo federal. Então, evidentemente, o que nós esperávamos é que antes de um anúncio houvesse um processo de análise coletiva. Não houve. Então não há que cobrar que outras forças deixem de lançar seus candidatos”, declarou.
Fonte: aliceportugal.org