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Indicado pelo PMDB, Mendes Ribeiro assume Agricultura

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou no início da madrugada desta quinta-feira (18) que o nome de Mendes Ribeiro (PMDB-RS) foi aprovado pela presidente Dilma Rousseff para substituir o ex-ministro Wagner Rossi (PMDB-SP) no Ministério da Agricultura.

Em seu perfil oficial nas redes sociais, Alves publicou as seguintes mensagens em sequência: "Mendes Ribeiro será o novo ministro da agricultura. O nome do deputado é uma indicação da bancada do PMDB da Câmara. A indicação foi levada agora há pouco ao vice-presidente Temer, no Palácio do Jaburu. O vice-presidente Michel Temer submeteu o nome de Mendes à Presidente Dilma que aprovou a escolha."

Dilma pediu, no entanto, tempo para formalizar o convite pois ainda precisava conversar com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. A nomeação de Mendes Ribeiro abre espaço para que seu suplente, Eliseu Padilha (PMDB-RS), assuma a sua vaga na Câmara.

O nome de Mendes Ribeiro foi definido pela cúpula do PMDB, que se reuniu ontem à noite no gabinete da vice-presidência. Em seguida, o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), levou a indicação ao conhecimento dos deputados no gabinete da liderança na Câmara.

Mendes tem a simpatia da presidente Dilma Rousseff. Além de líder do governo no Congresso, Ribeiro é amigo de Dilma desde os tempos em que ela atuava no PDT gaúcho. Antes de definir o nome, o vice-presidente afirmou: "Estudamos quatro ou cinco nomes. O novo ministro terá de ser ficha limpa como foi o ministro Wagner Rossi."

Na transição de governo, Dilma pensou em nomear Mendes Ribeiro para esse e outros postos. Só não o fez à época em razão de Eliseu Padilha, que fez campanha contra Dilma no Estado na eleição passada, enquanto Ribeiro foi um dos poucos peemedebistas a trabalhar por ela no Rio Grande do Sul.

Queda de ministros

Com a saída de Wagner Rossi da Agricultura, o governo de Dilma Rousseff perde o quarto ministro. Antes de Rossi, caíram Antonio Palocci (PT-SP) da Casa Civil, Alfredo Nascimento dos Transportes (PR-AM) e Nelson Jobim da Defesa (PMDB-RS). O único que não caiu após denúncias de corrupção foi Jobim, que se afastou após declarações polêmicas.