Homenagem a Florestan Fernandes em debate sobre direitos humanos
O sociólogo e político brasileiro Florestan Fernandes, morto aos 75 anos no dia 10 de agosto de 1995 – há 16 anos, foi homenageado nesta segunda-feira (9) em audiência pública das comissões de Direitos Humanos e de Legislação Participativa do Senado. O objetivo foi promover debate sobre a situação dos movimentos sociais e dos direitos humanos sob a perspectiva da sociologia de Florestan.
Publicado 08/08/2011 17:30
Florestan é considerado um dos principais sociólogos brasileiros. Atuou também como deputado federal, pelo PT de São Paulo, e integrou a Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Carta de 1988.
Seu compromisso com a defesa da população desfavorecida foi marcante não só nos foros acadêmicos e políticos, mas igualmente no comportamento diário do sociólogo. Avesso a privilégios, Florentan Fernandes fazia questão de enfrentar filas nos hospitais públicos sempre que precisava de tratamento, apesar da idade avançada, segundo depoimento do jornalista Florestan Fernandes Filho, convidado para o debate desta segunda.
Foram chamados a participar também Ricardo Nerbas, representante do Projeto Cantando as Diferenças; Haroldo Ceravolo Sereza, autor do livro Florestan, a Inteligência Militante; Edilson Nabarro, secretário de Assistência Estudantil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; e Moises Bauer, presidente do Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência (Conad).
Agência Senado