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Processo de americanos presos no Irã será concluído em breve

O ministro iraniano das Relações Exteriores, Ali Akbar Salehi, reiterou neste domingo (7) que espera que o caso dos dois americanos detidos no Irã há dois anos e julgados por espionagem seja concluído em breve, informa a agência Isna.

"Estou em contato com a autoridade judicial. Graças a Deus, decidirá com justiça e equidade e espero que o caso seja concluído em breve", declarou Salehi.

Em 31 de julho, o procurador-geral Gholamhossein Mohseni Ejeie afirmou, ao fim da primeira audiência do processo, que o veredicto seria anunciado em breve no julgamento dos americanos Shane Bauer e Josh Fattal, detidos em julho de 2009 na fronteira e acusados de entrar ilegalmente no Irã e de espionagem.

O julgamento aconteceu sem a presença de uma das acusadas, Sarah Shourd, que retornou aos Estados Unidos após o pagamento de fiança (500 mil dólares) por motivos de saúde em setembro de 2010.

Bauer e Fattal, de 29 anos, e Shourd, de 32, foram detidos em 31 de julho de 2009 na fronteira entre Iraque e Irã, que afirmaram ter ultrapassado por engano durante uma excursão nas montanhas do Curdistão iraquiano.

Os três americanos negaram as acusações de espionagem.

Cuba

Em Cuba, a Suprema Corte ratificou nesta sexta-feira (5) a condenação a 15 anos de prisão do funcionário americano terceirizado Alan Gross, acusado de espionagem. A Sala dos Crimes contra a Segurança do Estado do Tribunal Supremo, que realizou a audiência de apelação no dia 22 de julho, "emitiu resolução definitiva na qual rejeita a impugnação realizada pelo cidadão americano", ressaltou o texto.

Preso em 2009, Alan Gross, 62 anos, foi condenado por "atos contra a independência ou a integridade do Estado" em um julgamento realizado no dia 12 de março. "A sentença do Tribunal Supremo rejeita de maneira argumentada os elementos de inconformidade expostos pelo acusado" e por sua advogada Nuris Piñero, informou a nota publicada no portal cubadebate.cu.

A Justiça cubana considerou que ficou demonstrado que Gross introduziu no país "de maneira ilegal meios de infocomunicações para criar redes internas como parte de um programa do Governo dos Estados Unidos dirigido a promover ações desestabilizadoras no país e a subverter a ordem constitucional".

Fonte: Uol Notícias