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Oposição não consegue assinaturas suficientes e CPI cai

Mais uma tentativa da oposição de encostar o governo na parede através de uma CPI fracassou na tarde desta quarta-feira (3). O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), anunciou que derrubou o requerimento que pedia a instalação da CPI dos Transportes.

A oposição não foi capaz de reunir as 27 assinaturas necessárias à instalação da CPI. A decisão de derrubá-la foi lida em plenário no final da tarde.

Ao rejeitar o pedido, Sarney justificou que o requerimento "não atende aos requisitos necessários". Agora, a oposição já avisou que tentará buscar novamente as assinaturas dos parlamentares.

Na terça-feira, a oposição anunciou que já tinha as 27 assinaturas necessárias para abrir uma CPI para investigar as denúncias de irregularidade no Ministério dos Transportes, mas até a tarde de hoje, ao menos duas assinaturas foram retiradas, o que inviabilizava a comissão.
Das 27 assinaturas que apoiavam a investigação, dez eram do PSDB, quatro do DEM, quatro do PMDB, três do PDT, duas do PP, duas do PSOL e uma do PMN, além da senadora Kátia Abreu (sem partido). Retiraram suas assinaturas o senador Reditario Cassol (PP-RO) e João Durval (PDT-BA).

O pedido estipulava em 180 dias o período da investigação. Ao final de seus trabalhos, a comissão poderia encaminhar suas conclusões ao Ministério Público.

Esta seria a segunda CPI do governo Dilma Rousseff, mas a primeira com peso político. A outra CPI em andamento é a do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), que investiga supostas irregularidades no pagamento de direitos autorais. Ela foi instalada no final de junho.

Com agências