Médicos de SP podem suspender atendimento
Os médicos de São Paulo realizam hoje (30/06) assembleia estadual para debater a campanha pela valorização na saúde suplementar e por mais qualidade na assistência aos pacientes. Uma das propostas que deve ser colocada em discussão é a recomendação de paralisação do atendimento por tempo indeterminado aos planos e seguros-saúde – que pode atingir quinze empresas.
Publicado 30/06/2011 10:39 | Editado 04/03/2020 17:17
Há cerca de dez anos sem receber reajustes de boa parte de planos e seguros-saúde, eles reivindicam recomposição do valor da consulta para R$ 80,00 e procedimentos atualizados proporcionalmente de acordo com o sistema de hierarquização da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), além de regularização dos contratos entre médicos e operadoras com a inserção de cláusula de reajuste anual baseado no índice autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos individuais.
Outro pleito é pelo fim das pressões das empresas para que reduzam solicitações de exames, de internações e de outros procedimentos, interferências abusivas que colocam em risco a saúde dos cidadãos.
Na assembleia, serão passados informes sobre as negociações com o primeiro grupo de empresas contatado pelo movimento após paralisação nacional em 7 de abril; e as propostas recebidas de algumas que preveem, além de reajuste, a recomposição real das perdas acumuladas dos honorários médicos.
Nos últimos dois meses foram procuradas para dialogar as seguintes empresas: medicina de grupo – Amil, Gama Saúde, Golden Cross, Green Line, Intermédica e Medial; autogestões – ABET (Telefônica), Caixa Econômica Federal, Cassi (Banco do Brasil), Companhia de Engenharia de Tráfego, Embratel e Geap; seguradoras – Marítima, Notredame e Porto Seguro.
Local da Assembleia: Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas – Rua Voluntários da Pátria, 547 – Santana
Data: 30 de junho (quinta-feira)
Horário: 20 horas
De Campinas/SP