Professores e estudantes fazem manifestação em defesa da educação
Estudantes e professores de quatro escolas estaduais fecharam parte da avenida. Ministro Albuquerque de Lima, próximo ao Polo de Lazer do Conjunto Ceará. Os manifestantes carregavam faixas e eram acompanhados pela banda da escola e um carro de som.
Publicado 29/06/2011 11:12 | Editado 04/03/2020 16:31
Os professores da rede de ensino estadual reivindicam o pagamento de um terço da jornada em hora-atividade (fora da sala de aula) e o reajuste dos salários para professores pós-graduados.
“Paramos a aula para promovermos um dia pela educação e isto está para além da questão do piso salarial”, disse o professor do colégio Liceu do Conjunto Ceará, Maurício de Oliveira. Segundo os professores, a mobilização com os alunos começou dentro de sala, onde as sobre as condições de ensino foram debatidas. Há duas semanas eles se organizavam para a passeata.
Os alunos protestaram sobre a falta de infraestrutura dos colégios e a superlotação das salas de aula. O estudante Renan Pinheiro, 17, conta que em sua sala deveriam haver 25 alunos, mas há 52. A falta de ventiladores e de iluminação adequada nas salas foram outras observações feitas por ele.
Segundo o Sindicato Apeoc, o Estado ainda não apresentou uma proposta oficial sobre as reivindicações dos professores. Os profissionais querem um piso salarial para professores de nível médio de R$ 1.587. Um ato público será realizado hoje às 13 horas, em frente ao Palácio da Abolição.
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Educação do Estado, a Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor) orienta a organização das turmas de acordo com a portaria de matrícula de 2011, que coloca um intervalo entre 35 e 45 alunos no máximo por turma.
São consideradas as condições de cada escola para avaliar a quantidade adequada em cada sala. Quanto aos ventiladores, as escolas já comunicaram à Sefor as necessidades de equipamentos e a aquisição está sendo providenciada pela Seduc.
Fonte: O POVO