Estados Unidos destinam milhões de dólares para subverter Cuba
Os 20 milhões de dólares solicitados pela administração estadunidense correspondentes a 2011 constituem hoje um montante financeiro importante dirigido a subverter Cuba internamente, assegurou Kenia Serrano, presidente do Icap.
Publicado 10/06/2011 05:59
Segundo a visão de Washington, existem setores da população cubana que se uniriam a esse interesse de subverter a Revolução e acabar com sua obra, disse a presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (Icap) em declarações a Prensa Latina.
"Jovens, mulheres, deficientes, trabalhadores jurídicos, população descendente de africanos, entre outros públicos, são os grupos escolhidos para dirigir atos desse tipo,", afirmou.
Serrano explicou que historicamente assim aconteceu em etapas e administrações norte-americanas anteriores, as quais pretenderam fazer com que a Revolução acabasse por dentro, com o propósito de fomentar a divisão interna.
Ao mesmo tempo que intensificamos a batalha para que o bloqueio econômico, financeiro e comercial termine e sejam eliminadas as injustas medidas coercitivas, mantemos informados os amigos estrangeiros acerca das modalidades adotadas por Washington, assinalou Kenia.
Mas nenhum desses planos terá êxito, opinou, porque eles não entendem que em Cuba estamos atualizando o socialismo para ter mais igualdade e justiça social.
O governo estadunidense luta para que entendamos mais sobre direitos civis e humanos, e sobre como aceder aos meios de comunicação alternativos, ou às redes sociais, mas, na realidade esse discurso está totalmente tergiversado e se volta para desenvolver planos desestabilizadores contra Cuba.
No Icap, disse, recebemos muitos amigos norte-americanos, e percebemos que esse povo desconhece as decisões hostis e intervencionistas que seu governo desencadeia para com a ilha.
Mas todos os dias se levanta uma grande muralha contra tais intenções e se constrói uma ponte de amizade entre Cuba e os Estados Unidos.
Nós, que acreditamos no respeito, pensamos que podem existir relações normais entre os povos sem enfrentamentos, mas necessitamos de respeito mútuo e que Cuba no siga sendo esse país que os Estados Unidos pretendem vitimar, concluiu.
Prensa Latina