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Governo quer evitar aumento de superlotação do sistema prisional

O sucesso do Plano Estratégico de Fronteiras pode implicar em problemas para o sistema prisional brasileiro. Atualmente há, de acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, 60 mil presos em delegacias de polícias.

A partir do momento em que novas prisões sejam efetuadas com as operações dirigidas às fronteiras, o risco de esse problema aumentar é grande. Por esse motivo, o Ministério da Justiça começa a traçar um plano auxiliar dedicado a ampliar o número de vagas prisionais no país.

“O Plano [Estratégico de Fronteiras] vai buscar diminuir o grau de vulnerabilidade das fronteiras nacionais. É evidente que a questão prisional tem de ser objeto de nossa preocupação”, disse Cardozo durante o lançamento do plano que pretende enfrentar o crime praticado nos mais de 16 mil quilômetros de fronteiras nacionais.

“Por essa razão, estamos elaborando outro plano e vamos submetê-lo à Presidência da República, na perspectiva de que, além do previsto para esse ano, possamos atacar principalmente os mais de 60 mil presos em delegacias de polícias sob condição praticamente subumana”, ressaltou Cardozo.

Segundo o ministro, “o governo federal tem estudado maneiras de, em conjunto com os governos estaduais e em curto espaço de tempo, ampliar o número de vagas prisionais e buscar formas para que, efetivamente, o sistema prisional possa sair da situação em que se encontra”.

Fonte: Agência Brasil