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Chávez e Correa assinaram 12 novos convênios

O 9º Encontro Presidencial Equador-Venezuela multiplicou com eficiência as horas em que a delegação chefiada pelo presidente Hugo Chávez esteve na cidade de Salinas, para assinar 12 acordos com seu anfitrião, Rafael Correa, e reafirmr a integração bilateral.

Após várias horas de reunião privada entre os dois líderes, o encontro – postergado em três ocasiões por motivos alheios à vontade de ambos os governos -, começou oficialmente na tarde desta terça-feira (07), com vários ministros e autoridades dos dois países.

"Estamos criando um modelo de complementaridade para fortalecer o mapa estratégico da aliança Equador -Venezuela", disse o presidente venezuelano, Hugo Chávez, em discurso na reunião, na qual anunciou que vai continuar a aumentar o comércio com o Equador

O presidente Rafael Correa destacou esta reunião como um passo a mais em direção à integração latino-americana e destacou que "Nossa América está mais unida e mais otimista que nunca para chegar a essa Nação de Nações, como a chamou Simón Bolívar".

Os principais acordos bilaterais assinados em Salinas são relacionados aos temas de produção, capacitação, ciência, tecnologia, imigração, energia e agricultura, bem como a criação de um fundo de 66 milhões de dólares para impulsionar os projetos acordados.

Entre esses projetos estão a criação de uma mineradora binacional para estimular a produção de ouro, zinco, titânio, e a instalação, na Venezuela, de uma empresa mista de tecnologia da engenharia e da habitação.

Outros convênios tratam sobre o fornecimento de embalagens de vidro da Venezuela a empresas equatorianas, capacitação no setor têxtil, e instalação, na Venezuela, de uma empresa mista de embalagens de plástico, comercialização de bananas e produção de flores.

Ambos os líderes também concordaram com a criação de outra entidade mista de produção e processamento de cacau, com o desenvolvimento de atividades conjuntas de pesca e aquicultura, com a importação de 14 mil veículos equatoriano e a promoção turística binacional, entre outros.

Os dois governos checaram o projeto de construção da Refinaria do Pacífico e da Petroquímica, no porto de Manta, com capacidade para processar 320 mil barris de petróleo por dia, e um investimento de 11,7m bilhões de dólares, que será concluída em 2015.

Correa destacou que só com o acordo assinado há quatro anos com a Venezuela para trocar óleo cru por produtos derivados de petróleo, este país economizou, neste período, mais de 330 milhões de dólares.

Os líderes também informaram que vão continuar a exploração em campos maduros equatorianos e que a Petroecuador colaborará com a Venezuela em outros campos em seu país, cujas reservas certificadas durarão 150 anos, ao ritmo de extração atual.

Fonte: Prensa Latina