Governo estuda viabilidade de parceria com chineses para obras
Membros do governo e representantes da categoria comercial se reuniram para discutir projetos
Publicado 01/06/2011 12:08 | Editado 04/03/2020 17:00

Entre as obras que o Governo do Estado pretende tentar viabilização por meio de uma parceria com os chineses, está a obra da ferrovia ligando Teresina a Luís Correia, além das ferrovias ligando Paulistana a Teresina e ainda a ferrovia ligando a Transnordestina com a Ferrovia Norte Sul. "Queremos também aumentar a capacidade do nosso porto e precisamos também de mais aeroportos. Então, vamos buscar isso", citou.
Sérgio Vilela adiantou que o seminário tem o objetivo de discutir estratégias para negociar com os chineses, já que há interesse por parte de grupos de empresários da China em investir em alguns setores estratégicos no estado. "O Piauí se destaca no agronegócio, na produção de milho, soja, possui uma grande reserva de minérios, sobretudo de ferro, e isso atrai o interesse dos chineses", pontuou. Por outro lado, o Estado ainda carece da infraestrutura para o desenvolvimento. "E é nessa parte da infraestrutura, um dos nossos gargalos, que queremos essa parceria com os chineses", completou Vilela.
O assessor de Relações Internacionais do Governo ressaltou as parcerias já realizadas envolvendo o Brasil e outros países, tanto europeus como com a China. "O Brasil possui boas relações comerciais com a China, sobretudo depois dessa visita que a presidente Dilma fez aos chineses. E os estados, principalmente os carentes de infraestrutura como o nosso, devem buscar estreitar essas relações", lembrou.
A idéia é que em outubro representantes do Governo do Estado visitem a China para apresentar os projetos e definir a concretização das parcerias. Até lá, o estado se concentrará na elaboração de projetos e no estudo dos tipos de incentivos que poderá oferecer aos investidores chineses. "O estado pode oferecer os incentivos fiscais e também licenciamento ambiental. Eles querem nossa matéria-prima, mas temos interesse em industrializar nossa matéria-prima. Então, teremos que estudar em que ponto podemos ceder para chegar a um consenso", adiantou.
Fonte: Portal O Dia