Fórum da ONU constata que Brasil vive “década do esporte”
O secretário Nacional de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro, assegurou no Fórum Internacional de Esporte, Paz e Desenvolvimento, em Genebra, Suíça, que esta “é a década do esporte no Brasil”.
Publicado 17/05/2011 20:20
Ribeiro explicou que a realização dos Jogos Mundiais Militares (2011), da Copa das Confederações (2013), da Copa do Mundo (2014) e das Olimpíadas e Paraolimpíadas (2016) permitirão iniciativas que vão beneficiar a juventude e as populações em situação de risco social. “A melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro será o grande legado social dos megaeventos esportivos”, afirmou Wadson.
No grupo internacional de trabalho do fórum, realizado na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), nos dias 10, 11 e 12 deste mês, o Brasil foi reconduzido por unanimidade à coordenação das Américas para os próximos dois anos. “Além de organizar com êxito os grandes eventos, nosso desafio é aprimorar a qualidade de vida dos brasileiros, facilitando o acesso ao esporte”.
O evento contou com a participação de autoridades internacionais do mundo esportivo e representantes de 50 países dos cinco continentes. O esporte foi discutido como agente catalisador das metas do milênio para o desenvolvimento de uma cultura de paz, traçada pela ONU, a partir do ano 2000.
Entre as personalidades presentes, destacaram-se o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Nuzman, e a embaixadora brasileira nas Nações Unidas, Maria Nazareth Farani Azevedo. O presidente do COI afirmou em seu discurso que “o esporte não pode resolver todos os problemas do mundo, mas pode contribuir com soluções significativas”.
Na ocasião, Nuzman apresentou painel sobre as ações das Olimpíadas e Paraolimpíadas Rio 2016. “O legado dos Jogos Olímpicos não é apenas uma questão para o futuro. Já é uma realidade desde os Jogos Pan-americanos de 2007, que nos deixaram uma importante herança. Legado que também nos qualificou para sermos escolhidos como sede dos Jogos de 2016”, defendeu o presidente do COB.
Fonte: Ministério do Esporte