1º de Maio: trabalhadores cubanos ratificam apoio ao socialismo
No último domingo, 1º de maio, data em que se comemora o dia do trabalhador, cubanos foram às ruas para desfilar e ratificar frente ao mundo a unidade de sua população em torno do projeto social do país.
Publicado 02/05/2011 10:46
Celebrado na companhia do presidente da ilha, Raul Castro, cubanos aproveitam festividades para declarar apoio ao socialismo. “Nós, cubanos, desfilamos hoje nas ruas e praças do país para ratificar que o socialismo é nossa opção”, afirmou aqui o secretário geral da Central de Trabalhadores da ilha, Salvador Valdés.
Durante a abertura da marcha na capital, encabeçada pelo primeiro vice-presidente José Ramón Machado Ventura, o dirigente operário agregou que o socialismo da ilha será atualizado e aperfeiçoado com as resoluções aprovadas no 6º Congresso do Partido Comunista de Cuba.
O movimento sindical manifestou apoio aos acordos do encontro partidário e às diretrizes da política econômica e social da Revolução, cuja discussão foi respaldada por contribuições de trabalhadores cubanos.
O desfile significou ainda uma homenagem aos que fizeram possível a comemoração dos 50º aniversário da proclamação do caráter socialista da Revolução e da derrota da invasão organizada pelos Estados Unidos a Praia Girón.
“Faz 50 anos exatamente celebramos aquele 1º de Maio em defesa do socialismo, e pela primeira vez, cubanas e cubanos, já sabiam ler e escrever, depois do grande esforço que constituiu a Campanha de Alfabetização”, acrescentou Valdés.
Valdés lembrou ainda que graças a isso, os trabalhadores e o movimento sindical não são “simples observadores das mudanças, e sim participantes ativos”. "Sabemos possuímos um papel de protagonistas na atualização do modelo econômico e no aperfeiçoamento de nossa sociedade, para que seja mais eficiente e produtiva e para que possamos satisfazer mais e melhor as necessidades de todo nosso povo”, explicou.
Para isso, enfatizou a necessidade de situar em primeiro plano o trabalho, a poupança, a disciplina, a ordem e a exigência, como única maneira de superar deficiências e erros. “Faremos com unidade que é e seguirá sendo a arma mais estratégica da Revolução, uma unidade que não nega diferença de opiniões”.
Valdés acrescentou que a expressão dessa diversidade é a sindicalização de dezenas de milhares de trabalhadores não estatais, quem compartilham junto com os demais setores trabalhistas o 1º de Maio.
Durante os desfiles, trabalhadores fizeram manifestações em homenagem aos cinco cubanos antiterroristas presos nos Estados Unidos desde 1998. Gerardo Hernández, René González, Ramón Labañino, Antonio Guerreiro e Fernando González cumprem condenações de até dupla pena perpétua mais 15 anos de cárcere por informar sobre planos criminosos de grupos anticubanos assentados em no estado norte-americano da Flórida.
Fonte: Prensa Latina