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 EUA e Coréia do Sul renovam "aliança contra comunistas do Norte"

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, concordaram neste domingo (horário local de Seul) em mostrar uma postura comum frente à "ameaça" norte-coreana e na necessidade de ratificar o mais rápido possível seu Tratado de Livre-Comércio (TLC). A

Casa Presidencial sul-coreana informou do encontro mantido em Seul por Lee e Hillary, que chegou no sábado à Coreia do Sul e logo em seguida viaja para Tóquio para mostrar seu apoio a seu aliado japonês na reconstrução do país após o tsunami.

Em comunicado, o governo sul-coreano disse que Lee e Hillary reafirmaram sua aliança e sua cooperação para resolver assuntos regionais e globais, assim como para coordenar a resposta ao regime comunista da Coreia do Norte. Além disso, Lee e Hillary concordaram na necessidade de ajudar na reconstrução do Japão após a devastação causada pelo tsunami do dia 11 de março, que causou cerca de 28 mil mortos e desaparecidos, e em trocar informação sobre a crise nuclear em Fukushima.

Grande parte da reunião dos dois políticos foi centrada na esperada ratificação do TLC entre Coreia do Sul e Estados Unidos, assinado em 2007 e paralisado nos Parlamentos de ambos os países. O TLC entre Coreia do Sul e EUA tinha sido assinado em 2007 após mais de dez meses de intensas negociações, mas emperrou principalmente pelas limitações sul-coreanas às importações de carne bovina e de automóveis americanos.

Na renegociação do pacto, no final de 2010, ambos os países chegaram a um acordo para reduzir gradualmente as tarifas sul-coreanas sobre automóveis americanos enquanto se manteve a proibição de Seul à importação de carne bovina americana de reses maiores de 30 meses, como estabelecia o TLC inicial.

Fonte: Efe