Agressão à Líbia não tem prazo para acabar, diz Otan
O chefe do Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, afirmou nesta quinta-feira (14) que será mantida a agressão militar na Líbia até que o presidente Muamar Kadafi "deixe o poder". O anúncio foi feito em Berlim, na Alemanha. Segundo ele, a agressão vai continuar por tempo indeterminado e usou de novo o pretexto de "ameaças a civis" como justificativa.
Publicado 14/04/2011 16:13
“Manteremos a pressão o tempo que for preciso", disse o secretário-geral, depois de uma reunião dos ministros das Relações Exteriores dos 28 países que compõem a Otan e mais seis nações parceiras da organização.
Desde o fim de março, segundo o secretário-geral, mais de 600 voos de combate sob orientação da Otan operaram na Líbia. Até o momento, mais de 100 rebeldes líbios foram atingidos por fogo amigo do Pacto Militar. Em uma ocasião, alegando "desconhecer" que os rebeldes operassem blindados, a Otan recusou-se a pedir desculpas pelo ataque.
De acordo com Rasmussen, a Otan tem meios suficientes para operar na Líbia. Segundo ele, as forças de oposição determinam “sua própria tática diária”, e a organização não tem interferido em assuntos internos da Líbia.
Na China, a presidenta Dilma Rousseff e os líderes dos países que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) divulgaram declaração conjunta condenando a intervenção militar na Líbia.
Com agências