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Chanceler boliviano reivindica política marítima ao Legislativo

O chanceler boliviano, David Choquehuanca, comparecerá na tarde desta quarta-feira (6) na Assembleia Legislativa Plurinacional para reivindicar a política de acesso marítimo do País.

De acordo com o vice-presidente do país e máxima autoridade desta instância, o diplomata explicará as ações seguintes ao Chile pela perda da saída soberana ao oceano Pacífico na guerra do século 19.

Sobre a reivindicação marítima, o próprio presidente Evo Morales, ratificou que seu governo recorrerá a tribunais internacionais. Ele enfatizou que essa decisão, adotada em 3 de março deste ano não é um retrocesso na busca dos objetivos e sim um passo a frente.

Nessa data, no ato central pela comemoração dos 13 anos da perda do acesso soberano ao oceano Pacífico, Morales anunciou que a nação andina recorreria aos tribunais e organismos internacionais para cumprir sua petição.

Morales também expressou seu desacordo com critérios que consideram a inexistência de problemas pendentes entre Chile e Bolívia. Ainda sobre isso, o presidente apontou que além do centenário do conflito, existem outros temas a serem resolvidos entre ambas as nações, como o contrabando e o narcotráfico.

Assim mesmo, Morales agradeceu a atitude de setores sociais e políticos do Chile que apóiam a luta da nação andiana pela reivindicação marítima. Como parte do processo, Morales prevê convocar especialistas, ex-chanceleres e ex-presidentes que trabalharam com o tema durante seus respectivos períodos de mandato. Ainda assim, o Executivo anunciou a criação de uma Direção Geral de Reivindicação Marítima.

Em 1879, a Bolívia perdeu sua costa de 400 quilômetros sobre o Pacífico e um total de 120 mil km² de terra, na Guerra do Pacífico contra o Chile.

Fonte: Prensa Latina