Sírios fazem manifestação em SP contra sabotagens do imperialismo

Estavam presentes organizações de sírios residentes em São Paulo, a Federação das Entidades Árabes do Brasil-SP, através do seu presidente Eduardo Elias, uma delegação do Partido Comunista do Brasil composta por Ricardo Abreu, secretário de Relações Internacionais, e José Reinaldo Carvalho, secretário de Comunicação.

A presidente do Cebrapaz, Socorro Gomes, presente na manifestação, disse que levava aos representantes do povo sírio a solidariedade dos ativistas da luta pela paz no Brasil.

“Somos contra os planos de guerra do imperialismo norte-americano, dos países imperialistas europeus e dos sionistas israelenses no Oriente Médio. Os objetivos do imperialismo ao provocar tumultos e sabotagens na Síria é criar uma situação favorável a sua ofensiva estratégica para dominar a região e se apossar dos seus recursos naturais”, disse.

Governo forma comitê

O presidente sírio formou nesta quinta-feira um comitê dirigido pelo chefe do conselho de juízes para abrir uma investigação sobre os incidentes ocorridos no país na última semana. Conflitos atribuídos pelo governo a sabotadores levaram à morte cerca de 50 pessoas, entre civis e militares, em Deraa e Latakia.

O presidente Assad encarregou o chefe do conselho de juízes a formar um comitê e abrir uma investigação sobre a morte de civis e soldados nas duas cidades. "Este comitê tem o direito de pedir informação ou documentos de qualquer parte", diz Assad, em discurso pronunciado na quarta-feira.

A agência Sana anunciou também que o comitê vai estudar e redigir uma “legislação, incluindo a proteção da segurança da nação e da dignidade dos cidadãos, e o combate ao terrorismo, abrindo o caminho para a revogação da lei de emergência”.

A revogação da lei de emergência está em discussão também no país. Na semana passada, autoridades sírias disseram que foi tomada a decisão de abolir a legislação de emergência.

Com agências