Jocelin Bezerra: Encontros e reencontros da história

 Oitenta e nove anos do PCdoB, vi, recebi e comemorei a data que faz parte da minha vida; o aniversário do glorioso partido comunista do meu país.

89 anos
 Em 1988 na campanha de Alirio Guerra fui recrutado para essa grandiosa organização, nela aprendi a ser um individuo consciente, organizado e lutador para o processo de transformação da sociedade; aprendi também muito sobre politica, a respeitar o ser humano em sua mais infima sensibilidade; aprendi a olhar a história do meu país e meu povo, a ser solidário com luta dos trabalhadores, a estudar a essência da exploração do capital ao trabalho e de ter esperança e vontade a construir uma nova sociedade.

No ato de 25 de Março/11 na última sexta, convidei vários amigos e camaradas, este ato mostrou vários reencontros da história; na filiação de Vilma que já tinha se filiado e viu o filho do nome de sua rua se filiando; em Mery Medeiros representando a familia DYEB em uma homenagem grandiosa; as entregas da comenda Vulpiano cavalcante; da vinda de luciana que só lembrava dela como prefeita de OLINDA; das memórias a Glênio Sá; da filiação de Carlinho do Gás, grande amigo das Rocas que militamos juntos no movimento estudantil na escola Café Filho a chegar indo para congresso da UBES/MR-8 em BH e por fim tendo a volta ao partido, o jovem combativo e ousado desde dos queiros do PCdoB, o grande Ângelo Giroto (disse a ele que estava muito feliz em sua volta).

No sábado os camaradas do Bairro Vale do sol em Parnamirim, fizeram uma ousada carreata com comicios relâmpagos registrando a história do partido a aqueles que não sabiam da epopéia comunista na humanidade e no Brasil, sob o sol escaldante fizemos uma mobilidade de verdadeiros militantes pouco vista na cidade de Parnamirim, chegando a filiar mais 4 camaradas ao nosso partido-trabalhadores e mulheres…

No Domingo o reencontro com os terreiros em uma reunião do candoblé na cidade de Extremoz, convidado pela professora Bianca me reencontrei a tempos com aqueles rituais afro-descendentes que só via quando era menino nos terreiros das Rocas, onde meu ineteresse era só comer e ontem foi por curiosidade acadêmica, respeito ao convite e reelembrar coisas que na época não entendia o significado. Ontem, fiquei maravilhado com a música, com as aspirações do candoblé e suas virtudes éticas; os cantos, as danças e as mensagens de fé, me renovaram em estágio espiritual, lembrei das passagens de Jorge Amado em suas obras. O mais fantástico é que dia 27, ontem o babolorixá lembrou que se iniciava o ano novo no calendário de Oxalá, naquele dia, estavam comemorando o ano novo e que apartir dali era a busca da paz consigo e com os irmãos.

Neste reencontros de histórias, faço destes caminhos a bagagem da experiencia que nosso glorioso PCdoB tem, busque a hegemonia de classe, para garantir uma nova aurora e que os tambores do candoblé ecoe os olofotes da justiça para nosso povo!

 

Jocelin Bezerra – Professor, Presidente do Sintserp-RN