CTB PB na luta dos Corretores e Trabalhadores da Construção Civil
A CTB- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Paraíba, apoiou a luta dos Corretores e Trabalhadores da Construção Civil em Patos, numa manifestação em frente a agência da Caixa Econômica Federal.
Publicado 22/02/2011 07:54 | Editado 04/03/2020 16:54
Nessa manifestação os representantes do Sindicato dos corretores de Imóveis na Paraíba, trabalhadores da construção civil e populares protestaram contra a medida tomada pelo setor de Habitação da CEF de liberar construções dos imóveis do projeto Minha Casa Minha Vida, apenas em locais já pavimentados.
O diretor do Sindimoveis em Patos, o corretor Cairo Medeiros disse que mais de 200 construções estão paralisadas na cidade, e que essa medida não só prejudica os corretores, mas os operários da construção civil, tais como: pedreiros, ajudantes de pedreiros, casas de materiais de construção e a própria população que sonha em ter sua casa própria.
O pedreiro José Galdino que participou da manifestação afirmou que a medida é cruel para a classe trabalhadora em geral.
“Essa medida prejudica nós pedreiros, os serventes e quem está tentando ter sua casinha. Eu mesmo faço casa para os outros, mas quero ter a minha moradia, muitas pessoas não podem construir em locais já prontinhos por isso vão fazer suas casas em locais ainda não prontos de calçamento” comentou.
No final da manhã uma comissão dos manifestantes foi recebida pela gerência da Caixa Econômica em Patos. O que ficou decidido entre as partes foi que todos vão aguardar uma segundo ordem da Superintendência do setor de habitação da CEF, para tomar algumas medidas quanto à retomada das obras do programa Minha Casa Minha Vida.
O Presidente da CTB/PB, José Gonçalves que esteve presente na manifestação, cobrou o empenho das autoridades da Paraíba, especialmente os deputados federais, estaduais, os gestores municipais para o problema que passa os empresários e trabalhadores da construção civil na Paraíba com essa medida adotada pela Caixa Econômica Federal, acabando praticamente com o sonho da casa própria para diversas famílias. “ O pior em tudo isso, são as pessoas que já fizeram o empréstimo, adiantaram uma parte do dinheiro e ver de uma hora prá outra a obra paralisada por falta de recursos”. Disse o sindicalista.