Lula Morais defende manutenção de contrato entre PMF e Cagece

Lula Morais lembrou que a concessão dos serviços de água e esgoto de Fortaleza representa 70% da arrecadação da Cagece. Com esse recurso, por meio do subsidio cruzado, garante-se o abastecimento de 60% dos municípios cearenses. “Quebrando o contrato com a Cagece, quebraria essa lógica, e o saneamento do Ceará estaria ameaçado”, alertou.

O parlamentar comunista não quis entrar no debate de quem é a culpa pelos buracos nas vias públicas de Fortaleza, se é a Cagece ou a PMF – motivo pelo qual a prefeita Luizianne Lins ameaçou romper o contrato de concessão. Para ele, o mais importante é que essa discussão não afete a população do Estado. “O governador Cid Gomes tem essa preocupação e a prefeita Luizianne Lins, como ente político, também tem essa consciência”, ponderou.

“Como médico e cidadão consciente, sei da importância do saneamento para a saúde da população. É o elemento que traz mais economia para a saúde pública do País”, ressaltou. Segundo ele, a cada um real investido no saneamento, tem-se uma economia de cinco reais no tratamento de doenças. “Tem um efeito poderosíssimo sobre a vida da comunidade”, afirmou o deputado. Ele espera que isso seja levado em conta, e o contrato seja mantido.

A deputada Eliane Novaes (PSB) espera que prevaleça o bom senso, e que o contrato não seja quebrado. Na opinião dela, nenhuma decisão deve ser tomada no calor do momento. Para o deputado Moésio Loiola (PSDB), se a Cagece trabalhasse com planejamento a longo prazo, evitaria intervenções constantes na malha viária da Cidade, razão que levou ao atual impasse. O deputado Carlomano Marques (PMDB) também é partidário do diálogo entre Cagece e PMF, para que a população cearense não seja prejudicada.
DA/AF

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Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social da AL