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Marco Maia já tem o apoio de 21 partidos na Câmara

Com a adesão nesta quarta (26) de mais dez siglas, o atual presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), conta agora com 21 partidos na lista dos que lhe garantiram apoio na disputa pela reeleição à Presidência da Casa. Aderiram ao candidato o PR, PSC, PV, PRB, PHS, PRTB, PTC, PSL, PTdoB e PRP. Apenas o PSOL não anunciou quem vai apoiar.

Além do seu partido, Marco Maia já contava, incluindo a oposição, com o apoio das seguintes siglas: PMDB, PDT, PP, PR, PSB, PCdoB, PTB, PSDB, DEM e PPS.

Maia disse que se sente muito honrado com os apoios e que pretende pautar o seu trabalho com base no respeito a todos os partidos, do maior ao menor. Mesmo com apenas um deputado, segundo ele, uma legenda é tão importante para o fortalecimento da democracia quanto as maiores bancadas.

Marco Maia anunciou nomes de deputados que vão compor a sua chapa na eleição para a Mesa Diretora. Ela é composta pelo presidente da Casa, por dois vice-presidentes e por quatro secretários, além dos suplentes de secretários. Cada secretário tem atribuições específicas, como administrar o pessoal da Câmara (1º secretário), providenciar passaportes diplomáticos para os deputados (2º), controlar o fornecimento de passagens aéreas (3º) e administrar os imóveis funcionais (4º).. As candidaturas, segundo ele, serão as seguintes:

– 2ª vice-presidência: Eduardo da Fonte (PP-PE)
– 1ª Secretaria: Eduardo Gomes (PSDB-TO)
– 3ª Secretaria: Inocêncio Oliveira (PR-PE)
– 4ª Secretaria: Júlio Delgado (PSB-MG)

De acordo com Maia, o PMDB vai indicar um nome para concorrer a um dos cargos da Mesa no dia 31 de janeiro, e falta ainda um nome do DEM.

Mabel

Nesta quarta-feira, Maia comentou a decisão do deputado Sandro Mabel (PR-GO) de também concorrer à Presidência da Câmara. Segundo ele, trata-se de um fato normal, pois o Regimento Interno permite que qualquer parlamentar postule qualquer cargo.

Porém, mais tarde o deputado Marco Maia foi enfático, em reunião com a bancada do PV, ao pedir que seja respeitado o princípio da proporcionalidade partidária na divisão dos cargos da Mesa Diretora. “O respeito à proporcionalidade é uma afirmação do processo de valorização do Congresso Nacional e materializa o resultado que os partidos tiveram nas urnas”, argumentou.

De Brasília com informações da Agência Câmara